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Em dia de reencontro com a Fiel, Rafael Moura diz: ‘Tem que ser muito macho para jogar no Corinthians’

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Por Meu Timão

Rafael Moura relembrou sua passagem pelo Corinthians

Rafael Moura relembrou sua passagem pelo Corinthians

Divulgação

Neste sábado, o mineiro Rafael Moura, ou He-Man, como ficou conhecido pela torcida do Corinthians, reencontra seu antigo clube. O atacante será recebido na casa do Timão ao lado do atual clube, Figueirense, pela 16º rodada do Campeonato Brasileiro. Artilheiro pelo clube alvinegro em 2006, Rafael diz confiar nas estratégias do novo técnico, Argel, na busca para surpreender o antigo time no duelo.

“Tomara que as instruções dele funcionem. Temos um jogo dificílimo contra o Corinthians fora de casa agora, e precisamos somar pontos de qualquer maneira. De qualquer forma, será muito legal esse reencontro com a torcida corinthiana”, disse em entrevista ao portal ESPN.

O centroavante, que chegou ao Corinthians apenas para compor o elenco em 2006, foi o jogador que mais jogou pelo time no período e chegou a marcar 19 gols com camisa do clube.

“Quando o Corinthians me comprou, mudou minha vida, tanto financeiramente quando profissionalmente. Meu começo foi difícil, porque eu era uma contratação irrisória perto das que tinham no elenco. Eu era só um garoto que chegou no time campeão brasileiro. Tinha tudo para dar errado, mas eu sempre tive muita vontade de jogar e personalidade”, lembra He-Man.

Sobre seu período no Parque São Jorge, o atleta diz guardar boas lembranças, mas também alguns momentos amargos. Encaixa a eliminação na Libertadores de 2006 como um deles, na partida contra o River Plate em pleno Pacaembu. O jogo contou com uma tentativa de invasão em massa da torcida o campo para cobrar os jogadores que ali estavam.

Após dez anos do acontecimento, Rafael revela que ele e alguns jogadores saíram escondidos do estádio durante a madrugada para conseguirem escapar dos torcedores.

“Depois da eliminação, eu e o Nilmar, que éramos vizinhos, saímos umas 5h da manhã do estádio, dentro de um camburão da polícia, escondidos dentro do porta-mala. Foi muito difícil”, recorda Rafael.

“Depois disso, ficamos 15 dias isolados em Curitiba. Nunca vi o Corinthians sair de São Paulo assim, com todo o estafe. Todos os nossos treinos eram lá, virou nossa base, ficamos praticamente morando no Paraná. Jogávamos uma partida e depois voltávamos para Curitiba”, conta o jogador que ressalta a pressão da camisa corinthiana, principalmente em momentos de crise.

“Teve uma vez em Jarinu que a torcida invadiu à 1h da manhã querendo tirar satisfação. Definitivamente, tem que ser muito macho e muito corajoso para jogar no Corinthians”, acrescenta.

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