Corinthians é ultrapassado por rival no ranking dos clubes que mais faturam
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Por Meu Timão
Mesmo com o título do Campeonato Brasileiro do ano passado, o Corinthians foi ultrapassado pelo Palmeiras e fechou a temporada apenas como o terceiro clube que mais faturou. Os dados foram divulgados pelo Itaú BBA, que realiza todo ano um estudo financeiro e econômico dos clubes brasileiro.
Na terceira colocação do ranking, tendo em vista que arrecadou R$ 298 milhões ao longo de 2015, o Corinthians fica atrás de Flamengo e Palmeiras, primeiro e segundo colocados, respectivamente.
De acordo com o estudo, que considerou os 27 maiores clubes brasileiros, a quantia arrecadada chegou a R$ 3,64 bilhões em 2015, o que representa um crescimento de 15% em relação ao ano de 2014. Considerando a renda obtida por meio das bilheterias ou o valor proveniente da venda de atletas, as equipes ainda carregam as receitas de direitos de TV como maior fonte de lucro.
Fato é que, apesar da conquista nacional, da quantia gerada em meio à significativa média de público na Arena Corinthians ao longo da temporada, além da venda dos principais jogadores do elenco, o Timão ainda faturou R$ 3 milhões a menos que o rival Palmeiras, que conquistou a Copa do Brasil e apresentou a segunda melhor campanha no Campeonato Paulista.
Outro clube que arrecadou um valor superior ao Corinthians foi o Flamengo. A equipe carioca faturou R$ 339 milhões, o que representa uma vantagem de R$ 41 milhões sobre o Timão. Entretanto, ao contrário do Palmeiras, o clube carioca não conquistou títulos ao longo da temporada.
Em relação a 2014, duas mudanças no 'pódio' do faturamento. O Corinthians era o segundo colocado, com cerca de R$ 258 milhões de faturamento; e o Palmeiras ficava apenas em quarto, com cerca de R$ 247 milhões, perdendo para o São Paulo, na terceira posição com R$ 255 milhões. O Flamengo também era o líder, mas com faturamento bem maior que em 2015: R$ 347 milhões.
Segundo Cesar Grafietti, Superintendente de Crédito do Itaú BBA e responsável pelo estudo. O aumento das receitas dos clubes deve ser visto com bons olhos: “Após um ano muito difícil como 2014, quando houve queda nominal, este crescimento de 2015 merece ser celebrado, especialmente quando analisado no contexto macroeconômico de queda de 4% no PIB brasileiro no ano passado”, disse Cesar Grafietti.