Pego no exame antidoping em partida do Palmeiras contra o Corinthians, em abril, Alecsandro foi duramente punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo. A presença de anabolizantes detectada no teste levou o TJD-SP a decidir por uma suspensão de dois anos, da qual o atleta vai recorrer.

O gancho foi definido pelos votos de três dos cinco auditores. Os outros dois pediram a pena máxima, de quatro anos. O atleta de 35 anos tem contrato com o clube alviverde até o final da temporada e mostrou abatimento com a sentença.

Em sua defesa, Alecsandro citou um implante capilar feito em dezembro. De acordo com ele, que levou três médicos ao tribunal, as loções e medicamentos do tratamento continham uma substância permitida que acabou sendo metabolizada por seu fígado como um anabolizante por causa da estrutura molecular semelhante.

O centroavante citou ainda seu retrospecto limpo em 15 anos de carreira, com muitos exames antidoping de resultado negativo. “Venho de família de esportistas. Meu mai, Lela, foi campeão brasileiro, assim como meu irmão Richarlyson. Eu nasci dentro do futebol. Meu pai sempre me explicou os princípios de ser um atleta”, disse.

Não adiantou muito, ao menos no primeiro julgamento. A partir da publicação da sentença, Alecsandro terá três dias para recorrer. Ele mantém a esperança de uma decisão mais amena no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).