Defensor opina sobre treinos fechados e nível da arbitragem brasileira
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Por Meu Timão
Série de tropeços, treinamentos fechados à imprensa, críticas de adversários à arbitragem... O Corinthians está longe de navegar em águas calmas. O zagueiro Yago, titular da equipe alvinegra após as saídas de Gil e Felipe para Shandong Luneng (CHN) e Porto (POR), tomou a palavra e opinou a respeito dos principais acontecimentos da fase atual do clube.
Em entrevista coletiva, o defensor comentou a decisão do técnico Cristóvão Borges em liberar à imprensa somente os primeiros 15 minutos das atividades realizadas em dias que antecedem uma partida.
“Vai mais da opção do treinador. Para falar a verdade eu nem presto atenção se a imprensa está ou não, estou sabendo mais agora que vocês não têm acompanhado. É perfil de treinador, tem que entender. Gosto de treinar estando imprensa ou não. É mais de gosto dele, cabe a nós respeitar”, disse Yago.
Conversa vai, conversa vem, o zagueiro de 23 anos também analisou o nível dos árbitros do Campeonato Brasileiro. No empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, na última segunda-feira, no Pacaembu, o juiz paraense Dewson Fernando Freitas foi criticado veementemente por não marcar pênalti do goleiro Cássio no centroavante Ramón Ábila.
“Difícil falar se beneficia um ou outro. Eu não vi o lance do Cássio, pra ser sincero, não posso falar se foi pênalti. Mas depois teve mão do Manoel e puxão do Lucas no Marquinhos Gabriel, difícil, é coisa mais de torcedor. O árbitro pode acertar ou errar, como nós”, acrescentou o beque, que ainda pôs panos quentes na sequência de resultados inesperados – são três empates, uma vitória e uma derrota nas cinco rodadas anteriores.
“O campeonato é muito longo, temos mais 19 rodadas, o segundo turno todinho, e não é só o Palmeiras brigando com a gente. Acho que as vaias não foram porque é o Palmeiras na frente, mas porque tínhamos necessidade de vencer”, completou.
Na terceira colocação do Brasileiro com 34 pontos, o Corinthians se prepara para enfrentar o Grêmio, domingo, às 11h (de Brasília), em Porto Alegre. O time alvinegro necessita da vitória se quiser pressionar o líder Palmeiras, dois pontos à frente. Atlético-MG, com 35, e Flamengo, 34, completam o G-4.