Celso Porto
Jogar na fazendinha que cabe 17.000 torcedores não pode, em Santos naquela pocilga que cabe 14.000 pode. Vai entender.
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Pois é Celso.
Apesar da capacidade oficial da Fazendinha ser de 18.500 pessoas (medição oficial reconhecida), a capacidade de operação do estádio fica em 12.000 pessoas.
O Departamento de Trânsito sempre atrapalhou a expansão do estádio. A Fazendinha, chegou a ter um plano de ampliação de sua capacidade orquestrado pela diretoria do clube em 1987 no oitavo mandato do Vicente Matheus. A ideia é que aumentasse para 30 ou 35 mil na época.
O são-paulino Roberto Salvador Scaringella, fundador da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), logo barrou o empreendimento alegando que a movimentação de torcedores alvinegros nos arredores da Fazendinha faria do trânsito local verdadeiro congestionamento.
Ele falou: 'Olha, por A mais B mais C não dá, vai travar o trânsito, já trava com os seis mil que tinham ali de público no Parque São Jorge'...
Quando deram a canetada da CET, do Scaringella, junto com a Secretaria de Transportes, disseram: 'Não dá, é muito ônibus, é muito carro, vai travar tudo'.
Por fim, foi feita a reforma concluída no início dos anos 90 (gestão do Vicente Matheus) aumentando a capacidade para até 18.500 pessoas (capacidade oficial), porém o Pacaembu se tornou mais viável financeiramente para o clube, assim como, transformar o Morumbi no Salão Para Festas do Corinthians também foi mais interessante.
A gente ia ganhar todos os jogos, a Fazendinha tornaria-se um Pacaembu em miniatura, ia ser mais forte que a lá Bombonera. Ia ser a lá Bombonera do Corinthians, porque a lá Bombonera é dentro de um bairro também. É como a rua Javari, é no meio de um bairro como o Parque São Jorge. E com uma baita tradição de décadas, de geração em geração, isso aí quebrou.