A saída de Bruno Henrique para o Palermo (ITA), anunciada pelo presidente Roberto de Andrade na última terça-feira, ainda movimenta os bastidores do Corinthians. Com uma proposta de renovação contratual em mãos há pelo menos três meses, o jogador rechaçou a ideia e optou pela transferência à Europa. Pelo menos essa é a versão contada pelo Timão.

“Tentamos renovar o contrato dele em fevereiro, março. Mas se viesse uma proposta em qualquer época, o atleta batendo na porta e pedindo para sair, o Corinthians não costuma segurar. O Bruno não assinou, não quis pegar luvas. Há um mês, apareceram dois, três clubes. Sorte para ele, a vida segue”, disse o diretor adjunto Eduardo Ferreira em entrevista coletiva nesta sexta.

Bruno Henrique disputou todos os jogos do Corinthians no Campeonato Brasileiro e era um dos principais atletas do elenco no que diz respeito a estatísticas: maior ladrão de bolas, melhor passador e vice-artilheiro da equipe. O volante foi liberado para viajar a Milão a fim de concluir a negociação.

O “adeus” do camisa 25 abre brecha para críticas da torcida em relação aos empréstimos de Marciel e Maycon, meio-campistas oriundos das categorias de base. Além de não aproveitá-los na categoria profissional, o Timão os cedeu a Cruzeiro e Ponte Preta, respectivamente, rivais na Série A – Maycon, aliás, deverá estar em campo contra seu clube neste sábado.

“Marciel e Maycon jogam como segundo volante, onde tínhamos Bruno Henrique, Rodriguinho, Camacho e Elias, jogador de Seleção. O Maycon, julgamos que não jogaria neste momento. Com certeza ele volta em dezembro e faz parte dos planos para 2017”, acrescentou o dirigente.

Terceiro colocado do Brasileirão, o Corinthians se prepara para encarar a Ponte Preta, sábado, às 16h (de Brasília), no Moisés Lucarelli. A equipe do Parque São Jorge soma 37 pontos, três a menos que o líder Palmeiras.