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Corinthians explica demora e estipula data para início de tour na Arena

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Tour da Arena Corinthians terá início em outubro

Tour da Arena Corinthians terá início em outubro

Bruno Trolo (@brunotrolo)

Inaugurada em maio de 2014, a Arena Corinthians, enfim, ganhará seu tour oficial. Depois de promover versões testes em julho, o Timão define os últimos detalhes burocráticos a fim de iniciar a venda das visitas programadas. A ideia do clube é fechar o agendamento da estreia do programa até a primeira quinzena de outubro.

“Eu imagino que em um mês, 30 ou 40 dias, a gente consiga estar com as grades fechadas, vendidas, como a gente fez no teste pré-Olimpíada”, garantiu o superintendente de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta, em entrevista ao Meu Timão.

Antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, realizados em agosto, membros do Fiel Torcedor, programa de fidelização do Corinthians, tiveram a oportunidade de participar de uma versão limitada do tour. O projeto, denominado Arena Experience, levou adeptos do clube para conhecer o átrio do estádio, business lounge, vestiários e as salas de aquecimento e imprensa.

De acordo com Herbetta, a proposta do tour é representar à altura o torcedor alvinegro. “No ano passado, por volta de julho, a gente fez uma concorrência. ‘Não vamos pegar uma agência indicada pra fazer o tour, não, vamos fazer um trabalho sério’. Chamamos algumas agências do mercado que possuem expertise em tour de estádio, fizemos uma concorrência e elegemos uma empresa para a parte conceitual. Por quê? Porque a gente não queria um enlatado, não queríamos o tour que tem no Maracanã... Queremos um tour que realmente reflete o corinthiano, a casa do Corinthians”, afirmou o especialista.

O planejamento do clube, no entanto, esbarrou no acordo vigente com a BRL Trust Investimentos, fundo que controla a Arena Corinthians. “Hoje o Corinthians é o agente comercializador e incentivador da parte de marketing da Arena, a estrutura é toda integrada. Só que existe o fundo que administra a Arena, existe toda a parte jurídica e burocrática que precisa ser respeitada, a concepção do modelo de negócio da Arena é dessa forma. Então a gente está tentando passar por essas barreiras pra poder programar”, explicou.

“A gente sabe que está atrasado. Fizemos há um mês alguns pilotos, foram um sucesso, sucesso de venda, sucesso de feedback. A gente sabe que está no caminho certo. Esperamos que nos próximos dias a gente consiga viabilizar o produto e lançá-lo mesmo”, reiterou o profissional.

O preço do ingresso do tour ainda não foi revelado. Os participantes do ensaio desembolsaram de R$ 40 a R$ 60 cada para conheceram as instalações do estádio, localizado na zona leste de São Paulo. A tendência é de que associados do Fiel Torcedor tenham desconto na compra do roteiro turístico.

TOUR DA ARENA: SOLUÇÃO FINANCEIRA?

Em julho de 2015, após um período de carência de 19 meses, a diretoria do Corinthians começou a quitar R$ 5 milhões mensais ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) referentes à construção da Arena, já avaliada em R$ 1,2 bilhão. Como as regras da instituição permitem que o período para início do pagamento seja de 36 meses, o Timão interrompeu o acerto das parcelas do montante de R$ 400 milhões.

Além da comercialização dos naming rights (direitos de nome), que prevê uma receita em torno de R$ 350 milhões pela cessão do nome do estádio situado em Itaquera, parte da torcida enxerga no tour uma oportunidade de angariar recursos. Na avaliação de Gustavo Herbetta, porém, a atração tem relevância não aos cofres alvinegros, mas à marca Corinthians.

“Uma coisa que precisa ser desconstruída: o tour não é o diferencial que vai fazer a Arena ter a receita necessária pra fechar conta. O tour tem uma limitação de dia, de período, até porque nosso tour é diferenciado, e de pessoas. Se você fizer esse plano só do tour, você tem uma receita interessante, mas ok. É bacana como marca, o turista que vem, quer conhecer, que pode gerar outro tipo de receita. Ele é um incentivador de receita incremental, mas ele não vai fazer o resultado que a gente precisa”, frisou o superintendente.

“A Arena tem propriedades que fazem a gente atingir esse resultado mais rápido, mas, de novo, quando o plano comercial da Arena foi concebido, era outra situação”, relembra Herbetta. “A gente prospectou 1000, 1100, 1300 empresas pra vender o que realmente vai fazer a relevância no curto prazo: camarote, sector rights e grandes ativações. Isso que vai fazer relevância, mas o mercado está reativo ainda”, finalizou.

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