Venha fazer parte da KTO
x
Roberto: o amigão do Palestra
Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

ver detalhes

Roberto: o amigão do Palestra

Coluna do Walter Falceta

Opinião de Walter Falceta

4.1 mil visualizações 104 comentários Comunicar erro

Roberto: o amigão do Palestra

Andrade: colaborador da 'arrancada' estatística dos verdes

Foto: Meu Timão

Vamos exercitar a memória? O Corinthians venceu o Palmeiras pela última vez em fevereiro de 2015, justamente durante a transição presidencial.

Cabe atribuir, portanto, aquele triunfo à gestão de Mario Gobbi, que tanto lutou pela presença da torcida alvinegra na casa do adversário.

Naquela época, o Timão não perdia para o rival desde agosto de 2011. Na capital paulista, o tabu se prolongava desde 2008. Os números exibiam nossa espetacular superioridade.

A Fiel já se preparava, pois, para festejar a supremacia do Corinthians no histórico do clássico. Faltava pouco, muito pouco.

Então, assume de fato o cartola Andrade. Em casa, no Paulista, uma desclassificação nos pênaltis, depois de 2 a 2 no tempo regulamentar.

Em seguida, no Brasileiro, uma derrota, também em casa, por 0 a 2. Depois, um empate em 3 a 3, suado, no estádio verde.

Depois, três jogos em que sequer balançamos as redes palestrinas: dois resultados de 0 a 1, por Paulistão e Brasileiro.

Neste sábado de Setembro, quase Primavera, mais uma derrota em casa, desta vez por 0 a 2, em partida na qual o alvinegro mostrou toda sua vulnerabilidade e desorganização.

Sob efetiva gestão de Andrade, o Corinthians não venceu o Palmeiras e fez dele, aliás, seu maior algoz em Itaquera.

Não, não se trata de coincidência, mas de projeto de gestão. Enquanto o rival da Zona Oeste se reforça, o Timão de Andrade vive em desmanche permanente.

Em nenhum clube da Série A os tubarões intermediários são tão mimados e adulados. No balcão de negócios do Parque São Jorge, tudo podem e tudo fazem, sob o olhar complacente do "amigão do Palestra".

Com sua fiel torcida, a tradição de sua camisa e inúmeras fontes de recursos, o Corinthians teria obrigação de manter um elenco mínimo competitivo e de impor-se diante do arquirrival.

Assim não se estabelece porque falta profissionalismo a suas lideranças e porque o empenho na geração de lucro alheio tornou-se mais importante que a busca da satisfação do torcedor.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

Avalie esta coluna
Coluna do Walter Falceta

Por Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

O que você achou do post do Walter Falceta?