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Edílson não se arrepende de embaixadinhas e relembra histórias do tempo de boleiro

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Por Meu Timão

Ídolo da Fiel, Edílson Capetinha relembrou momentos no Timão

Ídolo da Fiel, Edílson 'Capetinha' relembrou momentos no Timão

Reprodução

Ídolo da Fiel, Edílson “Capetinha” esteve no programa de TV Esporte Espetacular, onde relembrou casos de sua carreira e falou de episódios marcantes. Como não podia deixar de ser, o ex-atacante comentou um dos mais emblemáticos dos episódios: as inesquecíveis embaixadinhas sobre o arquirrival Palmeiras.

Apesar da briga generalizada que culminou com o encerramento da partida na final do Campeonato Paulista de 1999, Edílson garantiu não ter arrependimentos. Natural da Bahia, Edílson viveu sua melhor fase com o manto alvinegro, quando foi convencido a jogar como atacante. Com extrema habilidade com a bola e muita velocidade, o jogador ganhou o seu apelido na Fiel.

"Hoje pra muita gente que eu falo é Edílson Capetinha e todo mundo sabe quem é. As pessoas podem achar que é algo ruim, mas no meu caso as pessoas compreendem que era de tudo aquilo que eu fazia no campo, de infernizar a defesa", contou Edílson durante entrevista ao quadro Os Indomáveis do programa Esporte Espetacular, da TV Globo.

Campeão Paulista (1999), Brasileiro (1998 e 1999) e Mundial (2000) com o Corinthians, o jogador de drible fácil deixou sua marca no coração do torcedor. Durante sua passagem no Parque São Jorge, foi peça chave do ataque corinthiano na equipe considerada por muitos torcedores como a melhor de todos os tempos do clube. Mas não foi só no Timão que Edílson aprontou das suas - durante o programa, o ex-jogador também relembrou histórias de tempos em que o futebol era menos sério e mais "encapetado".

As embaixadinhas do Capeta

Edílson chegou ao Corinthians alguns anos após sua passagem pelo Palmeiras, em 1995. Isso não foi empecilho para o jogador, que acabou eternizado como ídolo alvinegro após irritar e muito torcida e jogadores do rival.

O episódio que mudou tudo aconteceu aos 31 minutos da metade final da segunda partida da final do Campeonato Paulista de 1999, quando o jogador começou a fazer embaixadinhas sobre o time adversário, minutos antes do Corinthians se sagrar campeão.

"A gente sabe que o futebol acontece essas coisas, as vezes um ídolo de um time vai pra um rival. Aí veio (sic) as embaixadinhas, e fez com que a torcida do Palmeiras, que tinha tanto carinho por mim, criasse um certo ódio. Só um maluco mesmo pra ter uma ideia dessa de fazer as famosas embaixadinhas”, relembrou.

O jogador recebeu a bola no meio do campo e começou a passa-la por trás de sua cabeça. O lance deixou os jogadores do rival paulista enfurecidos, que partiram para cima de Edílson, querendo agredi-lo. A situação se tornou uma confusão completa, que pôs fim na partida de forma antecipada, dando início à festa do título corinthiano nas arquibancadas.

Mas Edilson não se arrepende: "Não, não me arrependo não. A gente foi muito provocado nesse dia", afirmou, entre risadas, revendo a cena em vídeo. "Eu nunca parei pra observar. Como é que pode? (Renato) Caiu ali no vestiário. O pior de tudo é o vestiário tava fechado, se os caras descem iam me 'moer'", comentou.

Assalto no Vitória

Com tom brincalhão, Edílson também recordou episódio em que realizou outra de suas diabruras. Durante sua passagem pelo Vitória, em 2004, o jogador foi responsável por um susto em seus companheiros de equipe um dia após a concentração do clube ter sido assaltada. Em uma brincadeira, o atacante chegou a assustar o presidente do time na época, Paulo Carneiro, quando chegou dando tiros de pistola para o alto.

“Eu não concentrava na quinta-feira, concentrava na sexta pra jogar no domingo e geralmente tinha alguns jogadores na concentração. Foi assaltada a concentração do Vitória e eu tinha porte de arma, andava armado e essas coisas”, declarou o “Capetinha”.

“E quando eu cheguei com o meu carro, acelerei e desci aquela brita toda subindo fumaça, e os caras todos com medo por que tinham sido assaltados um dia antes. Eu abri o vidro, tirei a arma e dei uns quatro tiros pra cima. Saíram correndo pra dentro do mato, o presidente do Vitória foi pra cozinha, o Evaristo foi não sei pra onde", completou rindo.

Tempos de Fazendinha

Contratado pelo Corinthians em 1997, Edílson também passou por fases ruins no Parque São Jorge. Durante sua trajetória no Timão, conviveu com o treinador Evaristo de Macedo, que comandou o Corinthians em 1999 e protagonizou uma das lembranças do “Capetinha” na Fazendinha.

- No Parque São Jorge o banco é colado no alambrado. Nesse dia, o Corinthians tinha tomado um 4 a 1 do Mogi Mirim, e estavam jogando Didi e Mirandinha, que estava danado naquele dia, quebrando a mola. E tinha um torcedor... Estava o Evaristo, o Alambrado e o torcedor. E ele ficava toda hora: 'Evaristo não é possível, você não vai tirar o Mirandinha? - contou.

- Então em um momento ele chamou o Mirandinha e disse "Erre mesmo, Mirandinha, não acerte bola nenhuma". Apontou pro torcedor "Só pra te sacanear eu vou deixar ele o jogo todo. Erre mesmo, Mirandinha" - finalizou Edílson com seu jeito risonho.

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