Corinthiano, Sabotage é eternizado em álbum póstumo 13 anos após assassinato
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Por Vinícius Souza
Cantor, compositor, ator, corinthiano. Sobram adjetivos para qualificar Mauro Mateus dos Santos, o Sabotage (1973 – 2003), uma das maiores personalidades do movimento rap brasileiro. Em outubro, os fãs do rapper receberam uma homenagem para lá de especial: o lançamento de seu aguardado álbum póstumo, já disponível no Spotify, maior serviço de streaming de música do mundo.
O disco, intitulado Sabotage, é composto por onze canções, incluindo Quem viver verá, escrita pelo compositor um dia antes de seu assassinato, em 24 de janeiro de 2003, logo após deixar a mulher no trabalho, em São Paulo. “Quem viver verá, rap é o som / Pode chegar, favela é um bom lugar”, previu.
Sabotage escreveu a maioria das músicas de seu segundo álbum solo na semana em que foi morto – em 2001, lançou Rap é Compromisso. O disco foi produzido pelo Selo Instituto, liderado por Daniel Ganjaman, Rica Amabis e Tejo Damasceno. As gravações, inacabadas, receberam toques de verdadeiros arquitetos da música brasileira: Negra Li, Dexter, BNegão, entre outros.
O rapper, que cresceu na zona sul de São Paulo, era corinthiano de coração. No auge da carreira, foi ao estádio do Pacaembu e assistiu à vitória do Timão por 1 a 0 sobre a Ponte Preta. Confira, abaixo, o registro de Sabotage no meio da Fiel.