Pai de corinthiano assassinado chora morte de filho: 'acabaram com a família'
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Por Meu Timão
Pai do torcedor do Corinthians assassinado por integrantes da Mancha Verde, em setembro deste ano, pede justiça pelo filho. Daniel Veloso, de 22 anos, foi enquadrado por alguns homens em Itapevi, região de São Paulo, e não resistiu as agressões que sofreu. O episódio aconteceu após um Dérbi, na Arena Corinthians, e foi crucial para a aplicação da imposição de torcida única pela Federação Paulista, em resposta ao ato de violência.
“Tudo por causa de uma torcida. E agora? E a família? E os pais? Eles não pensam nisso? Eles não mataram só o meu filho, eles mataram a família inteira. Uma dor terrível, a cada dia só aumenta, acabou com a nossa família. Eu estou dilacerado”, afirmou o pai do corinthiano ao programa Brasil Urgente, da emissora Bandeirantes.
Membro da torcida organizada Gaviões da Fiel, Daniel foi abordado por palmeirenses em uma praça no momento em que estava reunido apenas com sua namorada. A namorada fugiu da cena, deixando-o sozinho em meio ao cerco. Foram utilizadas barras de ferro no crime, deixando o torcedor inconsciente. O corinthiano chegou com vida ao hospital no momento em que foi socorrido, porém, não resistiu.
“Ele estava com uma camisa que eu tinha dado pra ele, uma calça e uma boininha. Com essa roupa eu vi ele morrer na minha frente”, declarou o pai da vítima. “Eles atacam e matam porque é uma violência gratuita. Eles são chamados o grupo das barras”, completou.
Após o episódio, a Gaviões da Fiel chegou a emitir uma nota oficial responsabilizando a torcida rival pela morte de Daniel e, no dia seguinte, recebeu uma resposta da Mancha Verde. Até o momento, três pessoas estão presas pelo crime: Daniel Cândido da Silva, 32 anos, Jeferson Paulo da Silva, 21, e José Alex Santos da Silva Júnior, de 22. Outros dois suspeitos continuam foragidos.