Patrocinador do Corinthians prevê corte de gastos, e renovação da parceria pode virar novela
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Por Meu Timão
Patrocinadora do Corinthians desde o segundo semestre de 2012, a Caixa Econômica Federal vive situação financeira delicada. Conforme apontado em reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o banco admite estar sofrendo com a crise econômica e projeta um corte de gastos nos próximos meses.
"Se for necessário, vamos adotar medidas como redução de jornadas, transferências de endereços e, em último caso, fechar as portas", afirmou Gilberto Occhi, se referindo a um primeiro foco em reduzir gastos nas agências bancárias.
O entendimento da Caixa é de que, para 2017, será necessário reduzir despesas para então aumentar a geração de receitas. Para tal, é possível que patrocínios de clubes de futebol entrem em xeque. O banco, afinal, investe mais de R$ 98 milhões no futebol brasileiro.
O Corinthians, atualmente, recebe R$ 30 milhões anuais da Caixa como pagamento pela exposição da marca no peito da camiseta, tido como espaço nobre do uniforme. A tendência é, com a crise já admitida publicamente pelo banco, uma novela semelhante à do início deste ano se repetir em 2017 no que diz respeito à negociação de renovação da parceria.
Nos primeiros meses de 2016, Corinthians e Caixa chegaram a romper a parceria após o término do contrato. Em abril, contudo, uma reviravolta nos bastidores permitiu que um novo vínculo fosse firmado, no qual ambas as partes abriram mão de pedidas - o clube aceitou R$ 30 milhões ao invés de R$ 40 milhões; o banco aceitou estampar apenas o peito do uniforme, deixando de lado as costas.