Campeão mundial pelo Corinthians em 2000, o colombiano Freddy Rincón falou a respeito da tragédia que vitimou grande parte do elenco, comissão e diretoria da Chapecoense na última terça-feira, nos arredores de Medellín. O ex-jogador lamentou o acidente aéreo e citou o técnico Caio Júnior e o volante Cléber Santana, amigos que estavam no voo e não resistiram.

“Eu morei no Brasil mais de 15 anos. Não posso reclamar de nada, porque sempre fui bem tratado aí. São coisas que infelizmente acontecem, mas não dá para aceitar. O Caio Júnior era meu amigo, assim como o Cléber Santana”, afirmou Rincón em entrevista à Rádio Gaúcha.

Aposentado do futebol, Freddy mora atualmente em Cali, de onde acompanhou a comoção do povo de seu país perante a tragédia – na noite de quarta-feira, por exemplo, cerca de 44 mil torcedores do Atlético Nacional (COL) lotaram o estádio Atanasio Girardot, palco em que seria disputado o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, para cantar e prestar condolências aos envolvidos no acidente.

“A dor é muito grande. O povo colombiano se solidarizou muito com o que aconteceu e abraçou os brasileiros porque existe esta admiração. Acho que fizemos tudo isso por conta do amor pelo próximo”, finalizou.

Rincón chegou ao Corinthians com seu nome já marcado na história do futebol da Colômbia. Com duas Copas do Mundo (1990 e 1994) no currículo, o meio-campista teve passagens por Napoli, da Itália, e Real Madri, Espanha, antes de chegar ao Timão. Com a camisa alvinegra, ergueu os troféus do Campeonato Brasileiro (1998 e 1999), do Paulistão (1999) e do Mundial de Clubes (2000).

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