O próximo dia 20 de fevereiro promete agitar o Parque São Jorge. Isso porque é nesta data que ocorrerá a votação dos conselheiros do Corinthians sobre o requerimento de destituição do presidente Roberto de Andrade. Em outras palavras, será decidido se o atual mandatário sofrerá ou não impeachment.

A decisão a respeito da data partiu do presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Strenger, que convocou os conselheiros para comparecerem à sede do Corinthians na segunda-feira do dia 20. Os convocados terão até lá para ler o documento de 28 páginas que contém informações a respeito das denúncias a que Roberto de Andrade vem respondendo.

Tal papelada tem parecer dos quatro membros da Comissão de Ética: Sérgio Alvarenga, Carlos Roberto Elias, José Luís Cecílio e Luiz Eduardo da Silva. Todos são contrários à saída de Roberto de Andrade e, assim, aconselham os conselheiros a votarem apenas por uma advertência por escrito para o atual presidente corinthiano.

Fato é que, desde novembro do ano passado, vem se arrastando nos bastidores do Parque São Jorge o processo de impeachment contra Roberto de Andrade. O presidente do Corinthians é acusado de, em duas oportunidades, assinar documentos como mandatário do clube mesmo se tratando de datas anteriores a sua posse.

Em tempo: em caso de desfecho negativo para o atual mandatário, o mesmo entrega o cargo para André Luiz de Oliveira, o André Negão, vice-presidente do Corinthians. Tomadas as medidas necessárias, Roberto de Andrade aguarda a realização da assembleia decisiva entre 30 e 60 dias.

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