Roberto de Andrade minimiza dupla de R$ 25 mi na reserva do Corinthians: 'Joga quem está melhor'
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Por Meu Timão
O presidente do Corinthians, entre as muitas formas de pressão que vem recebendo nos bastidores do Parque São Jorge ao longo de seu mandato, é constantemente cobrado por torcedores e até mesmo conselheiros a respeito das contratações do departamento de futebol para o elenco profissional do clube. Nesta quinta-feira, Roberto de Andrade falou sobre duas das situações mais delicadas nesse sentido: Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel.
Em entrevista concedida à Rádio Jovem Pan, o mandatário do Timão foi questionado sobre a ausência de Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel na equipe principal neste início de temporada. Apesar de ambos terem se machucado, o técnico Fábio Carille atualmente não considera nenhum dois dois como titular.
"A parte técnica é o que comanda o elenco. O Giovanni voltou ontem (em Brusque) e o resto está fazendo tratamento. Não podemos esquecer que esses jogadores já foram bem em outros clubes. Já a molecada está com muita vontade, por isso está assim (time concorrido)", declarou, tentando justificar a ausência dos dois entre os titulares.
"Vale o torcedor lembrar que o Renato Augusto também levou um tempo para engrenar e atingir seu nível máximo no Corinthians, então acredito que falta paciência com esses jogadores", completou, lembrando um dos destaques do hexacampeonato brasileiro de 2015.
Chama atenção o fato de Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel terem chegado ao Corinthians no primeiro semestre do ano passado como reforços badalados. Juntos, custaram mais de R$ 25 milhões ao Timão, sem contar custos com salários.
Giovanni Augusto, um dos destaques do Atlético-MG no Brasileirão de 2015, foi anunciado como a principal contratação do Timão durante a pré-temporada de 2016: R$ 15 milhões. Já Marquinhos Gabriel, um dos protagonistas do Santos na reta final da temporada passada, foi contratado em maio a um custo de R$ 10,5 milhões.
"É a comissão técnica que precisa resolver isso. É um trabalho que fazemos fora das quatro linhas. Quem decide a parte técnica é o treinador e seus auxiliares. Se os outros citados como titulares não se mexerem, serão atropelados. No futebol joga quem está melhor", destacou Roberto de Andrade, minimizando "os sacos de dinheiro no banco de reservas".