As duas últimas partidas do Corinthians foram marcadas por diferenças nítidas no rendimento do ataque: contra o Mirassol, no sábado, o Timão balançou as redes três vezes; diante do Brusque, nessa quarta, os gols saíram apenas nos pênaltis após empate em 0 a 0.

Ao término da partida, o técnico Fábio Carille falou sobre a possibilidade de, assim como no último sábado, juntar novamente os atacantes Colin Kazim e Jô num esquema 4-2-2-2. Diante do Brusque, Jô começou no banco de reservas; Kazim foi escalado isolado à frente numa disposição tática de 4-1-4-1.

"Eu gosto (de Kazim e Jô juntos) e deixou uma impressão muito boa contra o Mirassol. Mas o Mirassol joga com três jogadores por dentro, aqui o adversário jogava com quatro. Ia ficar ruim para o Jô, ter que buscar a bola. Por isso a gente optou por jogar com três por dentro", declarou, se referindo ao trio Kazim (centroavante), Maycon e Fellipe Bastos (meio-campistas centralizados).

Carille aproveitou a oportunidade de discorrer sobre possibilidades táticas para lembrar a ausência de Rodriguinho diante do Brusque. O meia foi vetado pelo departamento médico do clube. O treinador ainda citou Jadson, que está em fase final de preparação física e assim começou a partida dessa quarta-feira no banco de reservas.

"A gente sabia que sem o Rodriguinho a gente corria riscos. Optamos por deixar o Jadson no banco e acionar ele depois, podendo contar com ele no final. O meio de campo hoje não conseguiu aproximar do Kazim. Nós roubamos a bola e depois já perdíamos", analisou.

O Corinthians volta a campo no próximo sábado, na Arena, contra o Santos. Carille deve testar uma formação titular no treino desta sexta-feira, no CT Joaquim Grava. Conforme avisado pelo próprio treinador, é possível que Jadson inicie o clássico na equipe principal.

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