Conmebol estuda punição à La U, que pode enfrentar Corinthians com portões fechados
7.5 mil visualizações 47 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
Adversária do Corinthians na primeira fase da Copa Sul-Americana, a Universidad de Chile deve ser punida pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) em razão da confusão protagonizada por seus torcedores na última quarta-feira, na Arena Corinthians, antes e durante a derrota por 2 a 0 para o Timão.
De acordo com o site Estadão, a entidade já averigua qual a melhor sentença à equipe de Santiago, responsável pelos mais de mil chilenos que foram a Itaquera. É possível até que a partida de volta, marcada apenas para 10 de maio, no estádio Nacional, seja disputada com portões fechados, ou seja, a entrada de torcedores seria proibida. Como o jogo só acontece em cerca de um mês, a Conmebol não tem pressa para definir a situação.
Parte dos torcedores da Universidad de Chile que apoiaram o time no primeiro duelo da Sul-Americana se envolveu em um confronto com a Polícia Militar depois de depredar e arremessar assentos do setor visitante da Arena Corinthians. A briga teve início momentos antes de a bola rolar e se estendeu ao longo do intervalo, quando agentes de segurança tentaram retirar do estádio os envolvidos na confusão.
Após o apito final, 26 chilenos, entre eles um repórter, foram detidos no 24º DP, na Ponte Rasa, zona leste de São Paulo. Todos já foram liberados, embora 23 deles ainda tenham de pagar fiança. O prazo dado pela Justiça termina na próxima quarta-feira.
Nenhum dos torcedores, vale lembrar, tem permissão para retornar ao país-natal antes do término do processo. Os mesmos 23 respondem por crimes de lesão corporal, dano qualificado, provocar tumulto em locais de jogos, resistência qualificada e associação criminosa.
E o prejuízo? – Segundo o Corinthians, 218 peças, entre assentos e encostos, foram danificadas pelos torcedores da La U, além de um corrimão, uma tampa de privada e uma porta de vidro quebrados. O clube enviará o saldo do quebra-quebra à direção do time de Santiago e, caso não seja ressarcido, promete buscar seus direitos junto à Conmebol.