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SPFC 0 x 2 Corinthians: jogamos MUITA bola
Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria, Bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito aos irmãos

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SPFC 0 x 2 Corinthians: jogamos MUITA bola

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SPFC 0 x 2 Corinthians: jogamos MUITA bola

Jô está com os joelhos ralados de tanto comemorar no Morumbi

Foto: Agência Corinthians

Amigos fieis, o Sport Club Corinthians Paulista jogou muita bola no Morumbi.

Esse grupo merece nosso respeito. Honraram o manto em todos os jogos neste ano. Jogou mal algumas vezes, bem em outras, mas em todas as partidas houve entrega. Somos uma torcida que tem um time. Não exigimos firulas, revoluções táticas ou futebol arte, mas cobramos a raça inerente ao povo sofrido, que está no DNA do clube.

Isso o Timão de Carille sempre teve e, domingo, tivemos como acréscimo a inteligência. Sim, senhores. Vimos a vitória de um time que tem técnico sobre um time que não tem.

Depois do empate com o SPFC na fase de classificação, fiz, reconheço, meu mais mal-humorado artigo desde que comecei a escrever para o Meu Timão.

Naquela partida, o Corinthians jogou pouco. Limitou-se a ficar na defesa e foram raríssimas as vezes em que incomodou o rival.

Dessa vez, não. Marcamos como sempre e jogamos como nunca. O adversário atacava com medo pois sabia, que, ao perder a bola para o melhor sistema defensivo do Brasil, seria castigado com contragolpes mortais, controle de bola sereno e triangulações perfeitas. De um lado, Romero tocava para Arana, que tocava para Maicon, que devolvia para Romero, etc.

Do outro lado, Fagner para Rodriguinho, que tocava para Jadson, que devolvia para Fagner, etc.

No banco adversário, o pseudo-treinador mandava o time alçar bolas na área, esquecendo que temos um monstro na zaga de nome Pablo que, ao lado de Balbuena, tiraram todas de cabeça (e estariam até agora se o jogo não tivesse acabado ontem).

Faço um mea culpa. Critiquei o zagueiro paraguaio em alguns jogos, mas ele jogou muito contra o Inter e contra o SPFC.

Não preciso fazer o mesmo com relação a Cássio e espero que seus críticos reconheçam que pisaram na bola ao pedir sua saída do time.

Devemos muito ao goleirão. Decisivo na Libertadores e determinante no Mundial de 2012, viveu período conturbado ano passado e foi, a meu ver, injustamente criticado. É nessas horas que devemos apoiar quem tanto fez pelo clube. Não podemos colocá-lo no mesmo balaio de alguns chinelinhos sem identificação com o Corinthians.

No vestiário, antes do clássico, o goleiro mostrou que é o principal líder desse grupo. Disse que o Corinthians deveria marcar, mas que foi ao Morumbi para JOGAR e ganhar. Incendiou os colegas.

Em jogos como o de domingo, a alma se enche de santo orgulho por ser Corinthians.

Nessas ocasiões vêm à minha mente os versos de Toquinho:

“Pelos seus rivais, temido. Pela sua Fiel, querido”.

Os rivais (aí incluo torcedores da mídia e de fora dela), dede 1910, sempre quiseram nos diminuir. E é justamente aí que se revela o medo que eles têm de nós.

Frases como “o Corinthians é a quarta força”, “joga futebol feio, por uma bola”, etc. revelam um falso desdém.

Eles sabem que nossa defesa é impenetrável (os poucos gols que tomamos foram de bola parada ou de fora da área); sabem que esse estilo e essa escola (sim, é uma escola) de jogo nos levaram (e nos levarão) a novos títulos. Por isso desdenham e terão que chupar (mais) essa manga.

A aula de domingo e a boa atuação contra o Inter não apagam nossos problemas.

Precisamos ainda de alguns reforços de nível para o Brasileirão, longo e difícil.

Mas Carille e esse grupo sempre terão o meu respeito.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Roberto Gomes Zanin

Por Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria de imprensa, bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito.

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