Ex-Corinthians, Léo Jabá fala sobre adaptação à Rússia e explica escolha pelo Akhmat
3.0 mil visualizações 29 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
A transferência de Léo Jabá para o Akhmat Grozny, da Rússia, firmada no início de julho, surpreendeu parte da torcida do Corinthians. Afinal, tratava-se de um jogador com potencial para brilhar pelo Timão a caminho de um clube de menor expressão do Leste Europeu. Em participação no programa Futebol no Mundo, da ESPN Brasil, nesta sexta-feira, o jogador disse como tem se virado em relação à língua e aos costumes da cidade de Grózni, capital da Chechénia.
“Aprendi o básico. O ‘bom dia’, ‘boa tarde’, ‘boa noite’. Estou aprendendo aos poucos, porque é bem complicada a língua deles aqui”, contou Jabá, que conta com o auxílio dos brasileiros Philipe Sampaio, Ravanelli e Rodolfo. “(Me comunico) na mimica e pela ajuda do Rodolfo (que já havia jogado na Rússia). Pelo tradutor também, ele está sempre dentro do campo para ajudar eu e os outros brasileiros”.
Jabá deixou o Corinthians no início de julho rumo à Áustria, onde o Akhmat Grozny realizou pré-temporada. Logo na estreia, o atacante marcou dois gols na goleada por 5 a 0 sobre o FC Angusht Nazran. Já no último fim de semana, quando a equipe disputou a primeira rodada do Campeonato Russo, garantiu o triunfo por 1 a 0 numa pintura.
“Eu estou aqui em Grózni faz duas semanas, viajei no dia 2 (de julho), fui para a Áustria e fiquei cinco dias fazendo a pré-temporada lá, cheguei bem no final. Cheguei aqui meio assustado, uma cidade que acabou de sair de uma guerra, deu aquele impacto, né? Mas quando cheguei no centro fiquei mais tranquilo. Uma nova cultura. Estou me acostumando aos poucos”, explicou Jabá, que revelou por que decidiu atuar no futebol russo.
“Eu vi o projeto aqui como uma grande porta para a Europa, para ter mais oportunidade de jogar. Sei que fazendo uma boa liga outros clubes vão me olhar. Essa foi minha decisão junto com meus empresários e meus pais”, frisou o brasileiro.
Sobre o início promissor no Akhmat, Jabá não o esconde a felicidade. O jogador, inclusive, já tem sentido o gosto de ser reconhecido fora do país. “Eu não estou no centro, lá em Moscou. Estou aqui em Grózni, um país dentro da Rússia. Não pode andar de bermuda (risos), um calor do caramba, 37 graus e temos que sair de calça. A cidade é bem pequena, você vai ao mercado... Fui tomar café, dois torcedores não me deixaram pagar. Imitaram a comemoração. É tudo novo para mim”, concluiu.