'Três ou quatro que querem tumultuar': Giovanni Augusto responde críticos
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Por Vinícius Souza
O meia Giovanni Augusto falou após o empate do Corinthians por 1 a 1 com o Flamengo neste domingo, na Arena, pelo Brasileirão. Utilizado por Fábio Carille desde os 37 minutos do primeiro tempo, no lugar de Marquinhos Gabriel, o camisa 17 errou passes em excesso e chegou a ser xingado por torcedores na saída do campo.
Incomodado com o assunto, Giovanni minimizou as cobranças de parte da torcida corinthiana, mas não deixou de respondê-la. “Entendo o lado do torcedor. Mas é minoria, três ou quatro torcedores que querem tumultuar o ambiente. Essa não é a torcida do Corinthians, cresci vendo jogos do Corinthians e, nessa fase que a gente está, não consigo vê-los querendo atrapalhar o ambiente. Sei que é minoria”, afirmou Giovanni em entrevista na zona mista do estádio.
“Apesar de ter 27 anos, sou experiente para lidar com esse tipo de coisa. É continuar trabalhando e se dedicando para que, quando a oportunidade aparecer, eu possa fazer bons jogos e dar a volta por cima”, acrescentou o meia-atacante.
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Giovanni Augusto havia sido titular nos dois últimos jogos do Corinthians, contra Fluminense e Patriotas (COL), e recebido elogios da comissão técnica e da torcida. Neste domingo, porém, só deixou de ser discreto quando falhou em fundamentos simples. Sobre o episódio ocorrido na entrada do túnel que dá acesso ao vestiário, o jogador disse ter procurado os “corneteiros”, sem sucesso.
“Em nenhum momento eu reclamei, não falei nada, só olhei para o torcedor para saber quem era. Nós, jogadores, estamos acostumados com isso, estamos sujeitos, não dá para agradar a todo mundo. O importante é que é minoria. E a gente sempre conversa para não deixar as coisas de fora afetarem nosso grupo. Estamos fechados e as coisas estão acontecendo”, concluiu.
Sem saber se contará com Marquinhos, com dores na coxa esquerda, Carille pode dar nova chance a Giovanni Augusto diante do Atlético-MG, na próxima quarta-feira, no Mineirão. O confronto está marcado para as 21h (de Brasília).