A segunda maior sequência invicta da história do Corinthians não se apagará, nem a excelente campanha, que ainda mantém o time na liderança do Campeonato Brasileiro. Agora sem a pressão da invencibilidade, Jô faz questão de valorizar o trabalho que vem sendo feito por ele e seus companheiros durante a atual temporada.

"Uma derrota não mancha ou abala o que temos feito. No Brasil é muito difícil ver uma equipe tão organizada quanto a nossa, com uma disciplina tática tão grande. Jogadores respeitam isso e tem humildade para fazer. Você querer implantar uma situação e ter jogadores que acatam isso e fazem com eficiência, é outra coisa", destacou o centroavante em participação no Mesa Redonda, da TV Gazeta.

"Todos entenderam isso. Costumamos falar que não importa quem faça o gol, o importante é o Corinthians ganhar. Não vale nada o Jô fazer gol, ser idolatrado, melhor atacante do Brasil e a equipe não ganhar. Continuo falando que o maior mérito é o Fábio, por ser muito humilde e passar essa humildade para nós, sempre prezando o grupo, não individual", completou.

Leia também:
Fagner minimiza postura do Vitória e analisa derrota do Corinthians: 'Na hora certa'
'Mais forte do que nunca': jogadores do Corinthians comentam derrota nas redes sociais
Rodriguinho destaca 'entrega' do Corinthians e lamenta falhas no ataque

Por conta dessa aplicação tática tão trabalhada com o elenco, Jô acredita que um dos jogadores alvinegros vai levar uma bronca do treinador Fábio Carille. Para o camisa 7 do Timão, Guilherme Arana errou no gol marcado pelo Vitória - a bola chegou a desviar no lateral, que tentou se recuperar no lance.

"Com certeza o Carille vai puxar a orelha do Arana, porque ele estava mal posicionado no gol. Mas é normal, são coisas que acontecem", revelou.

Hoje artilheiro e líder do Brasileirão, Jô fez questão de lembrar do início da temporada, quando o plantel alvinegro foi bastante questionado. Diante do cenário, restou se unir de forma humilde para, aos poucos, ganhar a confiança individual e coletiva.

"Uma grande parte criticou a minha chegada. No fundo, você tem o desejo de mostrar que o Corinthians não errou. Assim como foi com o Jadson, Felipe Bastos, Gabriel, que são contratações de muita qualidade. Tem que se fechar e ter humildade. Time grande não joga só para frente, não ataca como índio. Tem que ser organizado. Com 1 a 0, se ganha confiança devagarzinho. Não é de uma hora para outra", relembrou.

Veja mais em: Jô, Guilherme Arana, Fábio Carille e Campeonato Brasileiro.