Anatomia de uma dolorosa derrota
Opinião de Walter Falceta
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1) Trilou o apito o árbitro. Fim de partida na molhada Itaquera. Extinguia-se, assim, a longa invencibilidade, que já durava 34 jogos. Depois de estabelecida a derrota, vários atletas do Corinthians pareciam cansados, exauridos, em fadiga extrema.
2) Minutos antes, nos acréscimos, a equipe mosqueteira parecia dispor de pouca energia para buscar a igualdade no placar.
3) No segundo tempo inteiro, não se viu a "pegada" do primeiro turno deste Brasileiro.
4) Jô, o artilheiro corinthiano, parecia especialmente amarrado na partida de hoje, encaixotado na zaga quase sempre tripla do Vitória.
5) Um campo de jogo liso e escorregadio demais com a inclemente chuva de inverno.
6) No primeiro tempo, Jô sofreu pênalti, não assinalado pelo árbitro. Pedro Henrique também. Nada de cal.
7) Limitadíssimo, mas bravo, o Vitória teve um gol legítimo anulado. Não havia impedimento na jogada.
8) O time alvinegro voltou a errar passes em quantidade. Também abusou de bolas alçadas na área.
9) Rodriguinho, confuso, não reeditou suas boas apresentações.
10) No gol do Vitória, sofremos com um equívoco de posicionamento da retaguarda. Arana acabou "marcando" o próprio zagueiro corinthiano. Na sequência, lançou-se num carrinho e desviou a bola que poderia ser alcançada por Cassio.
11) A diferença para o Grêmio pode cair a cinco pontos. É preciso recuperar a vantagem diante da Chapecoense, no jogo atrasado. Se jogos em excesso atrapalham, longos recessos frequentemente conduzem ao prejuízo.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.