Moisés vai de valorizado e com oferta europeia a terceira opção na lateral do Corinthians
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Por Rodrigo Vessoni
A situação de Moisés no Corinthians mudou radicalmente em nove meses. O lateral-esquerdo iniciou a temporada como titular e teve uma oferta de quase R$ 7 milhões do CSKA (RUS) rechaçada pela diretoria. Neste momento, o camisa 6 se tornou a terceira opção da posição, atrás de Guilherme Arana e Marciel, que voltou a ficar à disposição após liberação dos médicos.
Os últimos treinos mostraram que Moisés definitivamente perdeu espaço com Carille que, neste momento, vê Marciel com mais possibilidade de ajudar na parte ofensiva, algo que Arana demonstrou ser fundamental para os meias e atacantes. Em relação à parte defensiva, o treinador acredita que os dois têm defeitos e virtudes parecidas.
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A atual situação de Moisés é decorrência, basicamente, de suas últimas atuações. Após a lesão muscular de Arana, o camisa 6 ganhou chance entre os titulares diante de Chapecoense e Atlético-GO. Na Arena Chapecó, apesar da vitória, sofreu para conseguir marcar Apodi. Diante do lanterna, na Arena Corinthians, voltou a não ir bem ofensivamente - já tinha ido mal diante do Patriotas, pela Copa Sul-Americana, também em Itaquera.
A tendência é que, ao término da temporada, Moisés seja negociado pela diretoria do Corinthians. Algo que não ocorreu nas duas ofertas do CSKA, da Rússia, em janeiro e julho, respectivamente, de R$ 7 e R$ 10 milhões. Natural de São Paulo, Moisés Roberto Barbosa passou pela base de Palmeiras, Olé Brasil e Internacional antes de se tornar profissional.
Em 2015, após se destacar pelo Madureira no Carioca, foi adquirido pelo Timão, que o repassou ao Bragantino para a disputa da Série B. Sem espaço com Tite, o lateral-esquerdo foi emprestado ao Bahia, onde voltou a se destacar na Segunda Divisão na temporada 2016. Este ano, depois de retornar de empréstimo mais uma vez, Moisés permaneceu no clube, mas quase não teve chances devido à assiduidade de Arana, além do bom futebol do camisa 13 que se tornou uma das armas ofensivas da equipe. Quando entrou, não correspondeu.
Moisés, em maio, renovou até 31 de dezembro de 2019.