1 a 1: um roteiro virando tradição
Opinião de Walter Falceta
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1) Festa bonita, como sempre, na noite quente de quase primavera. Quem prestigiou merecia mais do que se viu em campo.
2) Primeiro tempo de ação e criação, com variação de repertório. O gol surgiu de jogada do menino Marciel e parecia estímulo ao volante Maycon, que havia caído de produção nos últimos jogos.
3) Como de costume, no entanto, a esquadra mosqueteira reduziu o ritmo depois de conquistada a vantagem mínima. E voltou a abusar dos passes errados.
4) Recordemos, somente em jogos deste ano, em Itaquera, empatamos em 1 a 1 oito vezes depois de abrir o placar, contra Luverdense, Red Bull, Inter, São Paulo, Ponte Preta, Chapecoense, Flamengo e, agora, Racing.
5) Pelo Brasileiro, cedemos outro empate, depois de estabelecer 2 a 1 no placar, contra o Atlético Paranaense, jogo que sucedeu a vitória contra o Palmeiras.
6) São 9 jogos em que deixamos de faturar 18 pontos. No caso do empate cedido ao Racing, coloca-se em risco a classificação à fase seguinte da Sul-Americana.
7) Os 30 minutos finais do Corinthians foram de relativa passividade e do mesmo futebol enrolado que caracterizou o time nos jogos do segundo turno do Brasileirão. À imprecisão, especialmente dos meias, somou-se a previsibilidade da ação ofensiva.
8) Há quem culpe Cassio pelo tento argentino. Ora, era bola possível de encaixe? E quem deveria aguardar o eventual rebote e opor-se a Triverio? E mais: que liberdade se concedeu ao autor do tiro, Lisandro López?
9) O que mais preocupa nesta fase corinthiana é a naturalização do mau resultado. Nas entrevistas, tudo parece normal e nada assusta, nem mesmo a terceira pior campanha no returno do Brasileiro.
10) O Vasco é um freguês histórico.
11) Daí, maior responsabilidade para o próximo jogo.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.