Diretor do Corinthians relata 'demonização' e respalda Jô em pronunciamento à imprensa
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Por Lucas Faraldo e Rodrigo Vessoni
O centroavante Jô pode ter uma certeza: não está sozinho no Corinthians em meio à chuva de críticas da qual vem sendo alvo nos últimos dias, após marcar um gol com o braço na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, no último domingo. Em pronunciamento à imprensa feito na chegada da delegação alvinegra a Buenos Aires, nesta terça-feira, o diretor de futebol Flávio Adauto deu respaldo ao camisa 7 do Timão.
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O dirigente discursou em frente aos microfones e ao lado de Jô, que instantes depois viria a dar sua versão dos fatos. Como era de se esperar, Adauto saiu em defesa de Jô. Os principais argumentos giraram em torno do comportamento do atleta no clube do Parque São Jorge.
'Polêmico sim, mas envolve um jogador com passado muito tranquilo, um ano de Corinthians com convivência fantástica, um dos líderes do Corinthians, um dos camaradas mais responsáveis que temos no elenco. Isso tudo o credencia a cometer até um erro, um equívoco, uma falha qualquer', declarou Adauto.
O diretor, a exemplo do que Rodriguinho já havia falado em nome do Corinthians na última segunda-feira, relatou um exagero das críticas em cima do centroavante alvinegro.
'Demonizar um jogador como o Jô, de Seleção Brasileira, de Corinthians, que tem um passado como atleta profissional muito bom e que pode ser usado como exemplo... Há um pouquinho de excesso, de exagero, querendo que ele seja o salvador de todos os problemas éticos do futebol. Querem que ele seja o salvador (...) Não usemos o ato de um jogador para tentar resolver todos os problemas do futebol', argumentou.
Antes mesmo que alguém pudesse citar o nome de Rodrigo Caio, zagueiro são-paulino que ficou marcado por um lance de fair play em clássico contra o Corinthians, o próprio Adauto opinou ser injusto comparar as situações. Ele ainda citou os supostos pênaltis não marcados em cima do camisa 7 corinthiano na partida contra o Vasco.
'Um equívoco qualquer que possa ter ocorrido me faz pensar que ele sofreu dois pênaltis. Então nessa linha do fair play o jogador do Vasco deveria ter avisado o juiz: 'Seu juiz, fiz pênalti no Jô'. Então comparar com o Rodrigo Caio, que teve uma atitude bonita naquela ocasião, acho que não cabe nesse momento', disse.
'O Jô sabe que toda a diretoria, todos os companheiros, os torcedores estão do lado dele, porque sabem o quanto ele se dedica e o quanto ele cumpre suas obrigações', finalizou.