No último sábado, o Corinthians/Audax bateu o Colo-Colo nos pênaltis e garantiu a primeira Copa Libertadores Feminina de sua história. Protagonista de decisão, com duas defesas nas penalidade máximas, Lelê ainda vibra com o título. Depois do vice-campeonato brasileiro, a vontade de erguer um troféu até o fim do ano era enorme. Por tudo isso, o sabor da competição continental é ainda mais especial.

“Não tenho palavras ainda. Sem dúvida, é muita emoção, gratidão, felicidade. Sabíamos que ia ser no detalhe, pois batemos na trave duas vezes e falamos que não dava para fechar o ano sem um título. Deu um gostinho a mais conquistar a Libertadores”, declarou Letícia à Gazeta Esportiva, referindo-se ao vice nacional e a eliminação nas semifinais do Campeonato Paulista.

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Se agora o clima é de festa, mesmo sem a ficha ter caído por completo, durante a partida a tensão tomou conta. Com o Corinthians/Audax atrás do placar, Lelê viu a necessidade ainda maior de brilhar. A pressão não a atrapalhou e ela foi a grande personagem da noite.

“Foi meio tenso. Sabia que tinha que resolver, porque a gente já tinha começado perdendo, então dobrou a responsabilidade e eu tinha que pegar pênalti. Goleiro é isso: às vezes, vai resolver; às vezes, é o vilão. Dessa vez, eu fui a heroína”, concluiu.

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