Um dos líderes do elenco do Corinthians na temporada, o lateral Fagner foi o escolhido de Carille para ostentar a faixa de capitão no "jogo do título", contra o Fluminense. Embora tenha selado a conquista, o confronto não deu ao Timão a taça, que será entregue neste domingo, após a partida contra o Atlético Mineiro, em Itaquera. Desta vez, quem ganhou a responsabilidade de erguer o troféu foi Cássio, dono do posto também na final do Campeonato Paulista.

"Acho mais do que justo, por tudo que ele tem de história no clube, está escrevendo mais páginas de sua história. Por tudo que ele fez, número de títulos e jogos. O Fábio já tinha falado no Paulista que quem tinha mais tempo de casa seria o capitão", disse Fagner, em coletiva concedida após o treino desta quarta-feira.

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O entendimento do lateral era esperado, visto que o cargo de capitão tem sido "dividido" durante todo o ano. A tradição de apostar em um rodízio da faixa, adotada por Carille, vem desde os tempos de Tite. Nos jogos importantes, no entanto, as escolhas costumam ficar mais restritas. Mesmo assim, Fagner faz questão de frisar que todo o elenco está pronto para o cargo.

"Acredito que esse rodízio é até para dividir um pouco da responsabilidade. Temos um elenco experiente, com jogadores com história no futebol e todo mundo sabe da sua importância. Independentemente de quem é o capitão, todo mundo sabe da sua responsabilidade", afirmou.

Unanimidade no Corinthians, o lateral vai para sua quinta temporada pelo clube e já tem tudo acertado para permanecer por mais quatro anos. O acerto foi revelado pelo próprio jogador nesta quarta-feira.

Em tempo: no duelo contra o Fluminense, quando foi o escolhido por Carille, Fagner abriu mão da faixa no segundo tempo, quando a colocou em Danilo, que saiu do banco para estrear na temporada. A ideia, no entanto, foi de outro lateral.

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