Perto de se tornar técnico, Sylvinho vê Carille e Arana com perfis para brilharem na Europa
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Por Meu Timão
Sylvinho conhece como poucos a trajetória do técnico do Corinthians, Fábio Carille. Entre 2013 e 2014, ambos desempenharam a função de auxiliar de Tite, então comandante do clube. Aos 43 anos, o assistente técnico da Seleção Brasileira, hoje também conduzida por Adenor, se sente à vontade para falar de seu antigo colega de trabalho.
Em entrevista ao site Goal.com, Sylvinho, revelado nas categorias de base do Timão, projetou o sucesso de Carille no futebol europeu, onde ele, como lateral-esquerdo, defendeu nada menos que Arsenal, Barcelona e Manchester City.
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“Carille é um treinador muito organizado e capaz. Tem nível para trabalhar na Europa se surgir a oportunidade. É muito trabalhador e está ganhando experiência. Trabalhei com ele e posso dizer que é um grande treinador. Me sinto sortudo por ter trabalhado com ele”, exaltou Sylvinho.
Multicampeão pelo Corinthians (um Brasileirão, uma Copa do Brasil e três campeonatos Paulista), Sylvinho retornou ao time em julho de 2013, desta vez não como jogador, mas auxiliar. Foi nessa época inclusive que o ex-camisa 16 do Barcelona conheceu Guilherme Arana, um jovem lateral-esquerdo formado no terrão corinthiano.
“Eu o conheci (Arana) no Corinthians, em 2013. Era um garoto muito jovem e lembro que já me impressionei porque ele já era fisicamente maduro, muito forte e capaz de jogar bem na equipe profissional. Desde aquela época já era muito focado. Sabia que seu trabalho iria melhorar e crescer ainda mais porque assim é a vida de um futebolista. Um atleta de elite sabe que não pode relaxar, que tem que melhorar todos os dias e ele é muito consciente disso. Sabe o que quer e é muito sério”, declarou.
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Sylvinho pendurou as chuteiras na temporada de 2010 e vem trabalhando como assistente técnico desde então. Questionado sobre a possibilidade de assumir uma equipe profissional, ele é franco:
“É inevitável, carrego isso comigo. Comecei no Corinthians com o Tite, depois o Mancini me chamou na Internazionale, onde aprendi muitos movimentos defensivos e organização tática, e agora voltei a trabalhar com o Tite na Seleção Brasileira. Estou terminando o curso da Uefa e não sei se vou chegar a ser um grande treinador, mas vou tentar".
O potencial para ter sucesso como treinador e a antiga relação com o Corinthians fizeram com que Sylvinho fosse procurado pela diretoria alvinegra em 2016, logo após a saída de Tite para a Seleção. Na ocasião, o ex-lateral, sob o argumento de que precisava terminar a graduação no Velho Continente, recusou o convite.