Por projeto de internacionalização, base do Corinthians pode receber jogador chinês em 2018
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Por Meu Timão
O Corinthians deve ter novidades em suas categorias de base a partir de 2018. Com a intenção de facilitar amistosos fora do país e fazer parcerias com clubes estrangeiros, o Timão está desenvolvendo um projeto para criação de uma espécie de "setor" internacional.
O primeiro fruto da nova ação pode vir de imediato, já para o início da próxima temporada. Trata-se de uma parceria com o Shangai, da China. Caso seja concretizada a negociação, que já está nas mãos do Timão, a base alvinegra irá receber um jogador chinês por um ano. Para isso, o clube receberia uma quantia e ainda ficaria com a porcentagem do atleta em uma futura negociação. As informações são do Lance!.
"O Shanghai nos procurou recentemente para propor uma parceria. Fizemos um amistoso e eles pediram para escolhermos um jogador. Então, esse jogador fica aqui uma temporada e no final é vendido lá. Na largada vem o recurso e você ainda fica com percentual do jogador. Ele volta para a China, começa a jogar e no momento que for vendido você tem um percentual da venda", explicou Fernando Yamada, gerente da base do Corinthians, ao portal.
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Embora bem encaminhado, o novo projeto pode ser interrompido por conta das eleições, que acontecem em fevereiro. Mesmo assim, Yamada está confiante pela concretização da ideia, que terá um ex-jogador como principal responsável no clube.
"Tem e eleição em fevereiro, mas está nas mãos do (advogado Luiz Felipe) Santoro. Já fizemos duas reuniões, o responsável é um ex-jogador, que fez muito sucesso como atleta, foi referência. Dando tudo certo, vai ser muito legal", afirmou.
Além de faturar financeiramente e facilitar organização de torneios e amistosos fora do país, o gerente da base alvinegra vê o projeto como uma saída para reaproveitar jogadores sem oportunidade no Timão. Segundo Yamada, essa espécie de departamento serviria para abrir portas em outros mercados para esse tipo de atleta.
"Tem jogador que tem oito anos de clube e não vai subir para o profissional. Vai fazer o que? Rodar em equipes que não têm estrutura, não vão receber salários... Criamos uma recolocação no mercado internacional. No leste europeu, recebe-se muito bem esse tipo de jogador", concluiu.