Andrés, sobre licença da Câmara caso assuma Corinthians: 'Não deveria ser, mas é corriqueiro'
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Por Meu Timão
Ex-presidente do Corinthians e candidato da situação para o triênio de 2018-20, Andrés Sanchez tem ciência de que terá de pedir licença do cargo de deputado federal (PT-SP) caso seja eleito mais uma vez mandatário no Parque São Jorge. E o cartola admite que esse não é o melhor dos cenários.
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Em entrevista concedida ao portal Uol e publicada nesta segunda-feira, Andrés Sanchez lamenta a facilidade e frequência com a qual políticos deixam de lado seus cargos públicos. Em 2014, ele foi eleito deputado pelo estado de São Paulo com 169.834 votos (o 20º parlamentar mais votado na ocasião).
"Não deveria ser, mas é corriqueiro. Eu tenho prioridades na vida e acho que o Corinthians neste momento é minha prioridade. E se eu vier a ganhar, vou me dedicar ao Corinthians", alegou o deputado, cujo mandato na Câmara é válido até o fim de 2018.
Ainda falando sobre as responsabilidades que assumirá caso seja eleito presidente do Corinthians na votação prevista para o dia 3 de fevereiro, Andrés Sanchez voltou a explicar o "sacrifício" a que estaria se submetendo ao representar a chapa situacionista no pleito:
"Eu não queria, mas o clube vem se reunindo há seis, sete meses, o pessoal da Renovação e Transparência. Pela pequena dissidência que já houve, se eu não fosse candidato, teria mais cinco, seis candidatos da própria Renovação e Transparência. Isso seria ruim para o grupo e principalmente ruim para o clube. Me convenceram que o único que poderia tentar a melhorar isso seria eu. Então vou para o sacrifício mais três anos, até porque tenho responsabilidade e uma paixão enorme pelo Corinthians", argumentou.