Onde está o Corinthians
Opinião de Marco Bello
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2018 está aí. Semana que vem. Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores. Reforços são necessários, jogadores precisam acertar contratos, luvas, salários. Mas o que mais se fala nos bastidores do Parque São Jorge tem pouco a ver com o time do Carille.
O assunto principal é a eleição do dia 3 de fevereiro. Uma eleição muito estranha ao torcedor que não frequenta o clube. Quatro candidatos da oposição, um da situação. Até aí tudo certo. Mas o atual presidente não está alinhado com o candidato da situação, e com um da oposição.
O gerente de futebol, personagem por trás de todas as negociações de jogadores para o ano que vem, só fica no clube em uma situação: se ganhar a oposição. Se a situação ganhar, ele provavelmente sai. O diretor de futebol deixou o cargo para ser vice na oposição.
Como mostrou reportagem desta sexta-feira do site UOL, quase mil sócios têm mais de cem anos de idade (!). Há até um morto entre os eleitores aptos ao voto.
As bandeiras de campanha dos candidatos são: melhorar as condições das quadras, do ginásio, da piscina do clube. Quem sabe mudar o paisagismo dos jardins.
E o centroavante? O lateral-esquerdo? O zagueiro? Alguém está pensando nisso?
Como os próprios envolvidos na eleição vivem dizendo, o clube social é um mundo à parte, uma cidadezinha do interior, conservadora e tradicionalista. O Corinthians é maior que os 158 mil metros quadrados do clube da Rua São Jorge.
O Corinthians está nas arquibancadas da Arena. Está dentro de campo. Na sala de troféus. Nas ruas. É ali que está o Corinthians. Quando chega o próximo reforço?
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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