Emprestado ao Fortaleza para a atual temporada, o centroavante Gustavo segue sonhando com uma nova oportunidade no elenco do Corinthians. O jogador foi contratado pelo clube em agosto de 2016, mas não vingou com a camisa alvinegra e já foi repassado para Bahia e Goiás, onde jogou a Série B do Campeonato Brasileiro. Ainda assim, o sonho de se destacar pelo Timão segue vivo.

"A última vez que voltei para jogar contra (o Corinthians) não esperava receber o carinho que recebi dos jogadores e do pessoal lá dentro. Ganhei a camisa do Arana, do Rodriguinho e troquei inclusive de camisa com o Jô, que é um cara com quem eu conversava bastante lá. Eu tenho contrato até 2020, agora também não adianta pensar lá sem fazer o trabalho aqui. Meu foco é totalmente aqui (no Fortaleza), vou procurar dar o meu máximo e trabalhar bastante para voltar ao clube", contou Gustavo em entrevista ao Uol Esporte. Seu contrato com o Timão é válido até 2020.

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Segundo o jogador, o centroavante Jô, recentemente vendido ao japonês Nagoya Grampus, foi uma de suas referências durante a trajetória no Timão. "Ele (Jô) me falava para manter a calma, não me desesperar com a bola e esperar os companheiros se aproximarem para aproveitar da melhor forma possível. Trabalhei isso bastante depois de sair do Corinthians. O (trabalho de) pivô que eu tinha dificuldade e vinha aprimorando", relembrou.

O atacante de 23 anos chegou ao Corinthians carregado de bastante expectativa pela Fiel, por conta das boas referências do jogador. Na época com apenas 22 anos, foi artilheiro do Criciúma na Série B de 2016, com 11 gols, mesmo vendido no meio da temporada. Gustavo chegou a ser testado em algumas ocasiões, mas sua passagem pelo clube alvinegro permaneceu apagada.

A estreia pelo Corinthians, contudo, segue marcada na pele. Gustavo tatuou uma imagem sua com a camisa 9 do clube na perna. A escolha gerou críticas, mas o atacante garantiu que não se arrependeu, principalmente por ter sido a primeira vez que seus pais o viram jogando como profissional.

"Não me arrependo em momento algum da tatuagem, porque é algo marcante na minha vida. A imagem ali foi meu primeiro momento com a camisa em Itaquera. Também foi ali que meu pai e minha mãe me viram jogar profissionalmente pela primeira vez, um jogo juntos. Então tem vários fatores, a foto ficou marcante e (pensei que) queria realizar (a tatuagem). Infelizmente fui muito criticado pela tatuagem, mas não me arrependo de ter feito", disse.

Além de Gustavo, o meia Alan Mineiro também foi emprestado pelo Corinthians ao Fortaleza em 2018. Ambos serão treinados por Rogério Ceni, ídolo do rival São Paulo.

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