Iniciada em dezembro, a troca de gramado da Arena Corinthians foi concluída e o estádio volta a receber o Timão para treinos e jogo nesta semana. Responsável por inúmeras etapas do processo, Fábio Augusto Mendes, funcionário do estádio, projeta os próximos passos do novo tapete alvinegro.

"Eu costumo fazer uma comparação: quando você compra um carro, a tendência é ele se deteriorar com o tempo de uso. Com o gramado é o contrário. Hoje ele está bom, pronto para uso, mas com o tempo e o amadurecimento da grama, ficará ainda melhor. Vai estar ainda melhor no clássico contra o Palmeiras (dia 24 de fevereiro) e provavelmente estará perfeito em junho, julho", disse, em entrevista ao GloboEsporte.com.

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Depois de tanto trabalho, o Corinthians volta a marcar presença na segunda casa de Fábio Augusto nesta segunda-feira, para treinos. O Timão também treina na terça, antes de entrar em campo para valer na quarta, contra o São Bento, às 21h45. Parte do processo, o funcionário se sente ainda mais parte da equipe corinthiana.

"Faço parte da equipe também, né? O jogador vem aqui jogar, mas eu me sinto como se eu fosse eles também. Quando ganha, é como se eu estivesse ganhando. Porque todo mundo vê o meu trabalho quando vem assistir a um jogo, o jeito que o gramado está é o meu trabalho, então é legal, é inexplicável a sensação", disse, antes de projetar a próxima troca, que deve acontecer no fim de 2019.

"É o que estamos tentando, já que a troca anual, como acontece nos campos da Inglaterra, não é possível porque a realidade do nosso calendário é outra", pontuou.

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Antes da alegria de entregar o gramado pronto, no entanto, Fábio Augusto sofreu com o início do processo. Como corinthiano, inúmeras lembranças passaram em sua cabeça enquanto a grama era retirada.

"Quando arrancou (o gramado) deu aquele aperto no coração porque foi um pedaço da história (que foi arrancada). Tudo que já tinha passado aqui, o Corinthians, Copa do Mundo, Olimpíada, e depois a renovação... O pessoal comenta muito comigo, pergunta se eu gosto, pô como corintiano é inexplicável, né?", concluiu.

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