Jornalistas santistas, Paraguai como modelo e Molequefobia aqui, não
Opinião de Roberto Gomes Zanin
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Amigos e amigas fiéis:
Sei que o assunto já encheu, mas como não gosto de que temas importantes sejam noticiados à exaustão e depois caiam no esquecimento.
Isso posto, vou bater um papo reto com relação a Romero.
Sabe quando você discute com o marido, a mulher ou sei lá com quem, e a pessoa desenterra aquele argumento que vai no seu ponto fraco? Que lhe desmoraliza?
Romero fez isso ao dizer que o Santos é um time pequeno.
Esse é o complexo incurável de todos os santistas, principalmente os da mídia.
Sormanis, Morsas, Calius, Machados, Cunhas e etc, têm uma fixação: “Nosso time teve Pelé, ganhou vários títulos e ficou conhecido no mundo todo nos anos 60, mas não temos a projeção do Corinthians." Pior. Não tem nem a projeção de outros times menores que o Timão.
Esse despeito psicológico-psiquiátrico se manifesta em teorias da conspiração de arbitragem (o Corinthians só ganha por causa do apito). Outro indício desse trauma se revela quando exigem que a Globo pague valores iguais a clubes de audiência e tamanho diferentes (leia-se menos ao Corinthians e mais ao Santos).
A cereja do bolo é menosprezar nossos atletas (até Sócrates era menosprezado) e nossa inigualável torcida (tratados como vagabundos e marginais).
Mas, Zanin, tem muito jornalista “anti” que é palmeirense, tricolor.
Sim, mas os jornalistas santistas são poucos, porém fazem muito barulho. Consideram-se arautos da justiça e da moralidade. Parecem esquecer que, com o Pelé e tudo, precisavam da arbitragem para ganhar. A final do Intercontinental (que eles chamam de Mundial) de 63, contra o Milan, no Maracanã foi um escândalo. E como não esquecer a final de 84, com um pênalti escandaloso no Zenon? E posso citar dezenas de apitos amigos pró-Peixe.
Alguns humoristas de baixo nível, do alto de sua ignorância, resolveram afrontar Romero atacando o Paraguai.
O país construiu má fama por ser porta de entrada para veículos roubados no Brasil e paraíso do contrabando e de produtos falsificados.
Mas o que os apedeutas não sabem é que o Paraguai cresceu, de 2011 a 2016, 4,5%, em média. Fechou o ano passado com inflação de 4% e desemprego de apenas 5,5%.
Enquanto a carga tributária do Brasil é pesada e complexa, o Paraguai abaixou e simplificou os impostos. O país incentiva a produção, o investimento e surfa na nossa incompetência nisso tudo.
Atualizem-se, idiotas!
Mas encerro falando não de xenofobia, mas de molequefobia.
Fico irritado quando corinthianos mal-agradecidos chamam Carille de paneleiro. Por isso fico à vontade para pedir ao nosso treinador que dê mais chances a Pedrinho, Mateus Mathias, Vital e companhia.
Compreendo que alguns precisam ganhar força muscular, mas que seja o mínimo necessário para entrar logo no time e entortar as defesas.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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