Corinthians mantém busca por camisa 9, mas trabalho de Carille dá fôlego à diretoria
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Por Vinícius Souza e Rodrigo Vessoni
O Corinthians segue em busca de um centroavante capaz de substituir Jô, craque do último Campeonato Brasileiro. Enquanto não repõe tal saída, Fábio Carille vai trabalhando com o que tem em mãos e dando “fôlego” à direção do clube. Em entrevista na zona mista da Arena Corinthians após a vitória por 2 a 0 sobre o Bragantino, na noite desta quinta-feira, o presidente Andrés Sanchez reiterou a dificuldade para contratar um camisa 9.
“Estamos procurando, mas todo mundo sabe que está difícil. É uma posição que nós, do futebol brasileiro, temos que discutir. Os centroavantes dos grandes times hoje têm mais de 33 anos, para não dizer 35 e 37. Tem que começar a olhar nas categorias de base para ver o que está acontecendo com os centroavantes. Mas vamos continuar procurando e, com certeza, quando menos se esperar, ele chega”, afirmou Andrés Sanchez, que relacionou a carência de centroavantes no mercado da bola com o trabalho desempenhado na formação de atletas nas categorias de base.
“Tá difícil (encontrar um camisa 9), não é um problema só do Corinthians, é um problema do futebol brasileiro como um todo. Três de quatro times têm jogador de mais de 34 anos. Temos que trabalhar isso, com os treinadores de base, o porquê de não ter um centroavante como sempre tivemos”, declarou.
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Andrés fez questão de valorizar não só a classificação do Corinthians às semifinais do Paulistão como o trabalho de Carille à frente da equipe de futebol. Segundo o dirigente, o técnico está perto de encontrar o chamado “time ideal” mesmo sem o futuro centroavante.
“Programado nunca está. Queremos ganhar sempre, mas tivemos algumas mudanças no começo do ano. Repusemos algumas peças, tiramos outras, mas o Carille está achando um time ideal. O Campeonato Paulista, infelizmente, está se tornando isso. É praticamente uma pré-temporada. O campeonato foi bem disputado, jogo difícil e hoje, graças a Deus, passamos”, finalizou.