Aos 39 anos, Emerson Sheik pondera mais as palavras do que fez ao longo de sua carreira. Após o Majestoso, que acabou com vitória do São Paulo no Morumbi, por 1 a 0, o experiente atacante do Corinthians voltou a ser o velho Emerson Sheik. Ao menos, ao comentar sobre a polêmica entre Carille e Aguirre.

"Não conhecer o treinador que é o atual campeão paulista e o atual campeão brasileiro, ele precisar dar um Google antes de ir pro jogo, mas pode acontecer. Eu acho um pouquinho difícil, né? É brincadeira...", desabafou.

Já em relação à polêmica da comemoração provocativa ou não de Nenê, que foi até o banco de reservas do Timão após abrir o placar, Emerson Sheik preferiu minimizar e elogiar o são-paulino.

"Se foi falta de respeito, isso não pode. Eu tampouco posso acreditar que o Nenê tenha feito isso porque ele é um cara completamente do bem, um cara com uma índole boa. Eu estava longe, não vi as imagens, então não posso falar, mas tem jogo lá na Arena Corinthians ainda", avisou.

Sobre a falta de um camisa 9

Emerson Sheik também voltou a falar da ausência de um camisa 9 na equipe titular do Corinthians. Para o atacante, a figura do centroavante não pode ser considerada desfalque, já que a equipe vem jogando e conseguindo os resultados.

"O Fábio trabalha com várias formações, entendendo que não temos ainda esse número 9 que vocês (imprensa) tanto falam, mas o Corinthians decidindo uma vaga nas finais do Paulista sem o 9. Ou seja, está sendo feito um baita trabalho com os jogadores que estão no elenco e vem atendendo aquilo que o Fábio exige durante a semana. A gente tem que se adaptar com o que tem, e o que tem é de muita qualidade", finalizou.

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