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Empresa de guindastes da Arena Corinthians se manifesta após condenação de dupla de engenheiros

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Por Meu Timão

Acidente com guindaste na Arena de Itaquera aconteceu há cerca de cinco anos

Acidente com guindaste na Arena de Itaquera aconteceu há cerca de cinco anos

Reprodução

Dois dias após ver dois engenheiros condenados pela Justiça de São Paulo, a Locar, empresa terceirizada de guindastes contratada pela Odebrecht para a construção da Arena Corinthians, se manifestou em relação ao acontecimento. Em nota oficial, reafirmou "seu compromisso prioritário com a segurança e com a contratação de profissionais de reconhecida experiência e capacitação técnica".

Na última terça-feira, Marcos de Almeida Horta Barbosa e Marcio Prado Wermelinger, ambos engenheiros que trabalhavam com a Odebrecht, foram condenados pelas mortes de Fabio Luiz Pereira, motorista, e Ronaldo Oliveira dos Santos, montador. Em novembro de 2013, os dois homens morreram atingidos pela queda de um guindaste da Locar.

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As penas aplicadas pelo Ministério Público de São Paulo, que antes implicavam um ano, seis meses e 20 dias de regime inicialmente aberto, foram revertidas para a prestação de serviços à comunidade de Itaquera e pagamento pecuniário de 80 salários mínimos para Barbosa e 50 salários mínimos para Wermelinger.

Motivo do acidente - Segundo apontado por laudo, a torre tem capacidade para levantar materiais com até 1.500 toneladas - a peça que caiu ocasionando as mortes e a destruição de parte da Arena pesava 420 toneladas. No entanto, a fabricante apontou que o solo teria de ser plano e contar com inclinação máxima de 0,3 graus.

Confira a nota da Locar na íntegra

No tocante ao lamentável acidente na Arena Corinthians, que vitimou dois trabalhadores, em 27 de novembro de 2013, a Locar Guindastes e Transportes Intermodais sempre teve absoluta certeza sobre a total inocência de seus dois colaboradores, agora confirmada na sentença proferida pela juíza Alice Galhano Pereira da Silva, da Vara Criminal e do Juizado Especial Criminal do Foro Regional de Itaquera.

A decisão da magistrada reforça, de um lado, a confiança que a Locar sempre teve na Justiça do Estado de São Paulo e, de outro, a convicção da empresa quanto à expertise de seus recursos humanos, treinamento e operação com equipamentos de alta performance, tecnologia e confiabilidade.

A sentença judicial também confirma a conclusão inquestionável de dois laudos expedidos por respeitadas instituições, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) e o Coppe (Instituto de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ambos concluíram, taxativamente, que a queda do guindaste deveu-se a problemas do terreno. O guindaste e todos os parâmetros de sua operação estavam corretos.

A Locar reafirma seu compromisso prioritário com a segurança e com a contratação de profissionais de reconhecida experiência e capacitação técnica, com a capacidade de operar a maior e mais moderna frota brasileira de guindastes, gruas, equipamentos para içamento em geral e de transportes especiais.

A empresa agradece a seus clientes, fornecedores e parceiros, que sempre mantiveram a confiança na expertise e conduta de seus colaboradores e estiveram a seu lado ao longo de todo esse processo judicial. Enfatiza, ainda, a postura da imprensa, cuja cobertura equilibrada e lúcida do episódio foi decisiva para que não se fizesse julgamento público precipitado e para que a conduta técnica dos colaboradores da Locar jamais fosse colocada em dúvida.

O trâmite e a conclusão desse processo evidenciam que o Brasil pode, sim, ter mais segurança jurídica e confiar nas suas instituições e organismos técnicos. Exemplos como este reciclam a confiança na capacidade do País de conquistar o desenvolvimento.

Veja mais em: Arena Corinthians.

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