A situação do zagueiro Cléber pode ser resolvida pela Ponte Preta, na tarde desta quarta-feira (19/06). Dirigentes alvinegros se reunirão com o jogador e seu representante, Beto Rappa. Em pauta, a tentativa de dar um desfecho à “novela” que se tornou a definição do futuro do defensor.

Embora o destino do capitão da Macaca ainda seja incerto, já é consenso de que ele não permanecerá no clube. Sobretudo, após as acusações feitas pelo próprio Cléber, de que fora enganado pela diretoria pontepretano quando da renovação de seu contrato no início do ano.

O zagueiro disparou que assinou um contrato, onde o campo onde deveria constar o valor da multa rescisória. O jogador, que ganhava R$ 2 mil no Catanduvense, antes de desembarcar no Majestoso, recebeu um aumento para R$ 38 mil. No entanto, disse que não foi informado de que sua multa passaria de R$ 3 milhões para R$ 8 milhões.

De acordo com o derpartamento de registros da CBF, os contratos não podem ser impressos no sistema da entidade com todos os campos preenchidos, inclusive do do valor da multa. Tal fato impossibilitaria a versão de Cléber de que o contrato estava em branco. Se houvesse rasura no campo, como a mudança do valor, o documento não poderia ser registrado.

A Ponte tem como prioridade forçar uma negociação com o Basel-SUI, que fez a melhor proposta: 3,5 milhões de euros (R$ 10,18 milhões na cotação atual). O Desportivo Brasil (mantido pela Traffic) ofertou R$ 3,5 milhões. Internacional, Corinthians e Palmeiras também já demonstraram interesse, mas só o Colorado chegou a abrir negociações.

Fonte: Tribuna da Bahia