Juiz do Dérbi reforça fatos relatados na súmula e explica participação de quinto árbitro
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Por Meu Timão
O título do Corinthians segue gerando reclamações da torcida do Palmeiras. Na manhã desta segunda-feira, os alviverdes voltaram a falar em interferência externa, compartilhando um vídeo em que o quinto árbitro passa algum recado ao quarto árbitro. Diante das afirmações, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, juiz da partida, fez questão de explicar ainda mais o ocorrido.
"O que menos estava sofrendo a pressão dos jogadores era o quinto árbitro, que conseguia ouvir com mais clareza. Depois que eu marquei o pênalti, eu ouvi canto. Mas fui buscar quem foi e ele (quarto árbitro) também já não me ouvia. Muita gente falando ao mesmo ao tempo, fica complicado", explicou, em entrevista à ESPN.
"Na cabeça do quarto árbitro, eu tinha ouvido ele. Mas eu queria saber de quem veio essa informação. É aí que o quinto árbitro manda eu falar com o quarto, porque ele estava me chamando", completou.
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Além de explicar o fato novo, o responsável pela grande final voltou a relatar os fatos descritos na súmula. No documento, o juiz informa que Anderson José de Moraes Coelho, quarto árbitro, relatou o toque de Ralf na bola. A Federação, inclusive, definiu a decisão como acertada.
"A gente tem o rádio, o Adriano passou a informação do escanteio. Eu não consigo ouvir. Nesse momento ele já é pressionado pelos jogadores do aquecimento, que viram ele falando e cobram que ele venha me avisar", descreveu.
"Ele tinha uma visão lateral, fizemos um trabalho para ele acompanhar e ver de outro ângulo.O importante é acertar. Nós acertamos. Houve o equívoco no procedimento? Houve. Mas tomamos a decisão correta. Depois, até pelo ângulo de trás, dá para ver que ele toca na bola. Se tivesse árbitro de vídeo, teria mostrado que toca na bola realmente", concluiu.