A renovação contratual de Fabián Balbuena com o Corinthians depende agora mais de Augusto Pajara e Renato Bittar, empresários do zagueiro, do que dos dirigentes alvinegros. O Meu Timão apurou que o clube chegou ao seu limite financeiro tanto em termos de salário quanto das luvas oferecidas.

De acordo com uma pessoa ligada ao presidente Andrés Sanchez, os dois empresários do defensor paraguaio terão de ajudar na negociação e ceder na pedida. Já houve uma colaboração das duas partes, mas ainda há uma distância razoável de valores.

"Chegamos ao nosso limite, não tem como melhorar mais a oferta. Temos certeza que é muito boa. Agora caberá aos agentes dele ceder um pouco mais, temos nosso limite e não podemos mais ceder", afirmou a pessoa ouvida pela reportagem do Meu Timão, que está ciente de todos os valores colocados sobre a mesa.

O Corinthians tenta renovar o contrato de Balbuena desde meados do ano passado. Algumas reuniões com seus agentes foram realizadas, mas nunca se chegou a um valor de consenso. No início do ano, a divulgação de que a pedida de luvas foi de 4 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões) chegou a irritar o jogador, que desmentiu o valor solicitado pelos seus empresários.

A expectativa é que um encontro em solo argentino aconteça nesta terça-feira. Um dos representantes de Balbuena mora em Buenos Aires, local onde a delegação do Corinthians está hospedada neste momento para enfrentar o Independiente, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores.

Após o duelo com o Fluminense, Balbuena falou com esperança de que tudo poderia ser resolvido na viagem à Argentina.

"Acho que agora pode dar certo porque meus empresários estão na Argentina e a gente está indo para lá. O mais importante é que faltam detalhes ainda. Não quero cravar que vou renovar, porque posso passar por mentiroso, mas sempre tento ser o mais claro possível", afirmou o jogador.

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