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A opção que Carille precisava na versão 2018 do Corinthians
Andrew Sousa

25 anos, formado em Jornalismo na Univali e fiel desde o primeiro de seus dias.

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A opção que Carille precisava na versão 2018 do Corinthians

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A opção que Carille precisava na versão 2018 do Corinthians

A capacidade de pivô do atacante amplia o leque tático de Carille

Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Corinthians no ataque. Maycon retoma a bola e toca para Rodriguinho. O camisa 26 ameaça partir, mas breca à procura de companheiros para fazer a jogada. Tem de esperar o próprio Maycon ultrapassar, além dos pontas, muito cobrados defensivamente no esquema de Carille. Nesses curtos segundos, a torcida nota o que falta: um camisa 9.

E aqui não estamos falando necessariamente de um matador. Não é que falte alguém única e exclusivamente para empurrar a bola para dentro. Falta quem jogue e faça jogar - e bastam dois ou três toques na bola. Quem segure marcador na parede e chame os meias. Quem abra espaço com a movimentação ou com uma casquinha - que saudades sua, Jô!

Tendo tudo isso em mente, fica mais claro: o Corinthians não precisa de um craque com sua camisa 9. Uma opção basta. E Roger, apresentado nesta sexta-feira, é uma excelente alternativa. Não pelo pouco que fez no Internacional, é claro, mas por sua característica e estilo de jogo - principal ponto nas contratações alvinegras nos últimos anos.

Forte fisicamente, o experiente atacante viveu grande temporada em 2017. No organizado time do Botafogo, foi peça importante na construção e finalização das jogadas. Quase um ano inteiro em alto nível, que acabam esquecidos pelos dois meses em que tentou a sorte no sul do país.

Carille nunca escondeu seu desejo: um pivô. Com o time encaixado e rendendo muito bem, a exemplo da excelente partida diante do Independiente na Argentina, fica claro que, no momento, um homem de área já não chega com status de salvador da pátria. Chega como opção necessária e que não tínhamos no elenco - Kazim está queimado, Dutra não rende por ali e Matheus Matias precisa realmente de tempo.

A tendência, então, é que Carille tenha tranquilidade para encaixar o novo reforço aos poucos na equipe - seu leque tático agora é maior. E, quando ele entrar, podemos perceber, se tudo der certo, um Rodriguinho mais solto e ao mesmo tempo mais goleador, assim como maior aproveitamento dos cruzamentos de Clayson e Romero. Um nome de maior qualidade seria ótimo, é claro, mas a realidade financeira atual não nos permite sonhar - isso não é "se contentar com pouco" como alguns torcedores gostam de dizer.

O momento é de abraçar a realidade e reconhecer que Roger pode ser extremamente útil a esse time. Aqui vale lembrar outro ponto. Qual de nossos titulares chegou como solução dos problemas? Qual desembarcou no CT Joaquim Grava como unanimidade? No Corinthians, a coletividade é quem dita o nível das individualidades. Com Roger, quem ganha é o todo.

Veja mais em: Contratações do Corinthians, Contratações do Corinthians, Mercado da bola e Roger.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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