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Romão, Juninho e Sidcley: gestão de futebol também é consertar o que não deu certo
Rodrigo Vessoni

Formado pela FIAM, trabalhou na Rádio Transamérica e, por 12 anos, no LANCE!. Neste momento, também é repórter da Rádio 9 de Julho, SP (AM 1600). Participa ainda, quando chamado, de programas na TV.

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Romão, Juninho e Sidcley: gestão de futebol também é consertar o que não deu certo

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Romão, Juninho e Sidcley: gestão de futebol também é consertar o que não deu certo

Jorge Kalil, diretor-adjunto de futebol, Sidcley e Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol

Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Após a saída de Arana para o Sevilla (ESP), a lateral esquerda do Corinthians iniciou a temporada 2018 com dois representantes: Juninho Capixaba e Guilherme Romão.

O primeiro, de apenas 20 anos, fez um ótimo segundo turno do Brasileirão-17 pelo Bahia e foi contratado por R$ 6 milhões. Um valor alto, sem dúvida. Uma aposta para o futuro, uma incógnita para o presente.

O segundo, também de apenas 20 anos, nasceu no clube, disputou a Série B do Brasileiro no ano passado e foi trazido de volta ao clube depois de maturar e ganhar um pouco de experiência num clube pequeno.

Assim foi planejada a lateral esquerda do Corinthians para o primeiro semestre.

Juninho Capixaba, como esperado, teve um início irregular. Alguns bons jogos, outros jogos péssimos. A falta de rodagem e a camisa pesaram. Na véspera do jogo contra o Palmeiras, na Arena, Carille o chamou e a resenha rolou. Cara a cara. Era hora de sair de cena por um período.

Guilherme Romão, como ainda mais esperado, teve um início ruim. E não passou nem do início. Na estreia da equipe em jogos oficiais, contra a Ponte Preta, no Pacaembu, foi expulso e o filme queimou. Mais dois minutos diante do Santos, ao entrar aos 43 do segundo tempo, e nada mais.

Foi nesse momento que o departamento de futebol profissional entrou numa encruzilhada.

Maycon, canhoto, foi escolhido. Deu conta do recado. E muito. O problema da lateral esquerda estava resolvido.

Mas Maycon queria brigar por sua posição, como volante. Então, o que fazer? Esperar a janela? Manter Maycon mais ou menos insatisfeito?

A diretoria, então, optou por entrar em contato com o Atlético-PR e buscar Sidcley. Com 24 anos e quatro temporadas no clube paranaense, rodagem não faltaria. Mas ataca muito e defende pouco. Vale a pena?

Bancado pela diretoria, que fez Carille abrir mão de Camacho, Sidcley chegou, vestiu a camisa e jogou. E jogou bem. Segue bem e parece não sentir a camisa do Corinthians.

Tudo isso descrito acima durou cerca de dois meses. Dois meses (!).

Planejou, errou e consertou. Tudo dentro das atribuições de um departamento de futebol profissional. E de maneira rápida, ainda longe dos momentos decisivos.

O Corinthians e qualquer clube de futebol profissional nem sempre vai acertar. Mas buscar a melhor solução, de preferência rapidamente, é obrigação.

A lateral esquerda do Corinthians é a prova disso.

Veja mais em: Guilherme Romão, Juninho Capixaba, Sidcley e Diretoria do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Rodrigo Vessoni

Formado pela FIAM, trabalhou na Rádio Transamérica e, por 12 anos, no LANCE!. Neste momento, também é repórter da Rádio 9 de Julho, SP (AM 1600). Participa ainda, quando chamado, de programas na TV.

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