Sheik deve levar gancho de três jogos na Libertadores e só voltar em eventual oitavas de final
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Por Rodrigo Vessoni
A disputa da Copa Libertadores 2018 para Emerson Sheik passará diretamente pelo sucesso dos seus companheiros nos últimos dois jogos da fase de grupos. Se o padrão disciplinar da Conmebol dos últimos anos for mantido, o atacante só voltará a ficar a disposição de Carille em um eventual segundo jogo das oitavas de final.
A explicação está na conduta do Tribunal Disciplinar da Conmebol em casos como a expulsão do atacante na noite desta quarta-feira. Não há julgamento nem chance de defesa por parte do jurídico do clube. Os membros do Tribunal se reúnem e deliberam em cima do regulamento disciplinar, que prevê suspensão de três a seis jogos para casos de conduta violenta e agressão em competições sul-americanas.
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Ou seja, Sheik deve receber uma punição mínima de três jogos. Deportivo Lara-VEN, fora, e Millonarios-COL, na Arena, deverão ser os dois primeiros da suspensão. Uma possível ida das oitavas de final seria o derradeiro jogo da punição, ficando assim liberado, então, para o segundo jogo do mata-mata.
Vale lembrar que foi exatamente isso que ocorreu com o atacante corinthiano na Libertadores 2015, quando foi expulso com menos de cinco minutos no último jogo da primeira fase, diante do São Paulo, no Morumbi - vermelho veio após dar um toque na perna de Tolói. Sheik levou três jogos, perdendo os dois duelos com o Guarani do Paraguai.
O experiente atacante, de 39 anos, foi expulso de forma infantil e descabida contra o Independiente, ao tentar acertar Sanchez Miño, que fazia cera durante a partida. O árbitro, sem pensar duas vezes, apresentou o cartão vermelho ao jogador. Detalhe: Sheik estava em campo há menos de dois minutos.
Em tempo: a única chance de Sheik não levar três jogos é se o árbitro não colocar na súmula que a expulsão foi causada por agressão ou conduta violenta. Algo que nem comissão técnica nem diretoria do Corinthians acreditam que vá acontecer.