Cássio relembra momento difícil em 2016 e valoriza preparador de goleiros do Corinthians
14 mil visualizações 37 comentários Reportar erro
Por Andrew Sousa e Rodrigo Vessoni
Multicampeão, ídolo da torcida e agora convocado para sua primeira Copa do Mundo. Cássio não tem o que reclamar de sua trajetória no Corinthians. Seus seis anos de clube, no entanto, também tiveram momentos difíceis, sobretudo em 2016, quando chegou a perder a titularidade para o concorrente Walter.
"Isso faz parte do atleta. Às vezes a gente cai, tem que aprender, temos de nos levantar o mais rápido possível. Acabei perdendo minha posição ali, precisei seguir trabalhando para colher os frutos", relembrou, em coletiva concedida nesta terça-feira.
Leia também:
Corinthians tem ligação com 17 dos 64 membros da delegação do Brasil na Rússia; veja todos
Cássio agradece ao Corinthians e à Fiel e comemora convocação: 'Será uma honra'
Naquela temporada, os problemas do arqueiro não foram só dentro de campo. Fora das quatro linhas, o jogador teve de lidar com a dura perda de sua avó, com quem teve grande convivência durante a vida. No ano passado, a filha do camisa 12, inclusive, virou uma homenagem para dona Maria Luiza.
"Passa um filme, desde que eu saí de Veranópolis, com 13 anos. É muito bacana você olhar para trás, sou filho de mãe solteira, todo mundo contribuiu para que a gente tivesse sempre condição. Minha vó sempre foi uma inspiração para mim, foi muito difícil quando ela faleceu. Infelizmente ela não está com a gente. Mas consegui colocar o nome da minha filha em sua homenagem. Faltaram muitas pessoas especiais, mas acho que os que estavam aqui representaram", disse, referindo-se à festa por sua convocação.
"A gente tinha combinado de fazer um jantar, chamar pessoas próximas, minha esposa que organizou. Me pegou de surpresa, não sabia que meu filho estaria, minha irmã. Não sabia. Alguém ali devia saber (risos)", completou.
Além do duro momento pessoal, Cássio também teve problemas com Mauri, preparador de goleiro do Corinthians em 2016. A relação dos dois, porém, logo foi restabelecida e rendeu excelentes frutos já em 2017. A vaga na Copa do Mundo é uma espécie de coroação para o trabalho conjunto da dupla.
"Sobre o Mauri, tem muito mérito nisso, um cara fundamental para eu ter chegado na Seleção. É minha sétima temporada no Corinthians, é um cara que cobra diariamente, dificilmente nos deixa fora de treino. Estamos sempre evoluindo, um ajuda o outro. Nesses sete anos, a cobrança é cada dia maior. O desempenho e regularidade continuam sendo bons", pontuou.