Júnior relembra passagem relâmpago e explica o que deu errado como técnico do Corinthians
11 mil visualizações 70 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
O ano de 2003 não é de grandes lembranças para o Corinthians. Com eliminação precoce na Libertadores e resultados pouco convincentes no Brasileirão, a equipe alvinegra buscou uma solução surpreendente no meio da temporada: trouxe o ex-jogador Júnior para assumir o cargo de técnico.
Com duas passagens no comando do Flamengo, o treinador acabou batendo um recorde negativo: ficou apenas dez dias no cargo. E o motivo não foi o rendimento dentro de campo, mas sim o que ele encontrou fora das quatro linhas.
"Na ida para o Corinthians, me contaram uma história, Roque Citadini e Andrés Sanchez, que ia ter investimento e tudo mais. Infelizmente, não tinha nada disso. Eu acreditei. Com a dimensão do Corinthians, com investimento, a coisa ia acontecer... Mas eu consegui ler rapidinho o panorama, não era nada daquilo", relembrou, em entrevista ao UOL Esporte.
O pé atrás do comandante com o momento do Corinthians na reta final de 2003 se comprovou na temporada seguinte. Com início de ano abaixo do esperado, o Timão quase acabou sendo rebaixado no Campeonato Paulista.
"Só não caiu porque o Grafite fez o gol. Como muitos estavam querendo estar ali no meu lugar, muita gente falou demais, sem saber o que estava acontecendo. Depois foram obrigados a voltar atrás, 'pô, o Júnior lá atrás tinha falado'. Faz parte", pontuou o agora comentarista.
Em sua passagem relâmpago, Júnior comandou o Corinthians em dois jogos: derrotas por 3 a 0 para São Caetano, em casa, e São Paulo, fora.