Andrés justifica multa baixa e destaca postura de Balbuena por renovação: 'Foi honesto'
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Por Meu Timão
Após meses de negociação, o Corinthians renovou o contrato de Balbuena por três anos no final de abril. Apesar da satisfação da torcida com a possível permanência do xerife, uma das exigências divulgadas depois do acordo preocupa a Fiel: a baixa multa rescisória, estipulada em 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 18 milhões). Andrés Sanchez, presidente do Timão, explicou a situação.
“Eu tinha duas opções: ou assina ou não assina. Se eu digo que não assino, ele iria embora de graça. Foi uma exigência dele e do estafe dele. Ele foi até respeitoso com o Corinthians. Ele falou: ‘Eu renovo fácil, o problema não é salário. Mas eu quero uma multa de tanto para não deixar o Corinthians a ver navios’“, disse, em entrevista ao Esporte Interativo, na última sexta-feira.
“Estávamos tentando renovar desde o ano passado. Mas ambas as partes têm que querer. Se for ver no contexto do futebol, o Balbuena foi um cara honesto e justo com o Corinthians“, completou.
Mesmo com o valor pré-estabelecido, há a possibilidade de lucrar mais com uma eventual saída do paraguaio. Recentemente, inclusive, o Meu Timão apurou que o Al-Hilal estaria disposto a pagar até 6 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões) pelo defensor. Segundo Andrés, no entanto, nenhum clube demonstrou interesse em Balbuena ou em qualquer outro jogador do clube.
“Não tem proposta por ninguém no Corinthians. Não chegou nada pelo Romero. O único que tem negociação desde o ano passado é o Maycon, que estamos enrolando para ver o que acontece. Só (está vendido) quando assina“, afirmou.
Apesar da declaração, o próprio mandatário alvinegro deixou claro recentemente que o clube deve perder jogadores na próxima janela - na oportunidade, Andrés disse que até três titulares podem ser negociados.