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'É inegável, hoje somos conhecidos no mundo', diz presidente do Corinthians

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Mário Gobbi com o troféu da Recopa Sul-Americana

Mário Gobbi com o troféu da Recopa Sul-Americana

Getty

Mário Gobbi é muito cuidadoso com as palavras ao falar sobre o momento do São Paulo. Rebaixar ou afundar o rival não é motivação, diz o presidente do Corinthians. O que fica claro nesta entrevista exclusiva ao Estado é que Gobbi e seu clube tomaram gosto por torneios internacionais. Gosto por disputá-los e, é claro, ganhá-los. "O desafio, todos os anos, é esse."
Se o Corinthians vencer o jogo de hoje, o São Paulo pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. Isso move o clássico? E, em sua opinião, o São Paulo corre risco de cair?
A motivação do Corinthians é entrar no G-4, e não ver o outro perder. É muito cedo para falar de rebaixamento, o campeonato está no começo, isso é no segundo turno.

Pelos momentos distintos que vivem os dois clubes, o que acha quando dizem, em tom irônico, que o Corinthians virou São Paulo e o São Paulo virou Corinthians?
Acho que o Corinthians vai ser sempre o Corinthians. O Corinthians passou por uma mudança administrativa, de gestão, com reflexos no campo. Isso foi fruto de uma circunstância política que o clube viveu. O Corinthians tem de viver de si, cuidar de sua gestão, manter-se democrático. Cada um que cuide do seu clube.

Manter treinadores (três em seis anos) foi o principal acerto?
Acho que é fundamental. Você analisa a equipe técnica com o passar dos meses. Você não julga o trabalho de um treinador só pelo resultado, você tem de ver se ele é líder, se é chefe, se é comandante, se é carismático, se conhece de tática, e se ele tem o grupo na mão dele. Eu não vejo com bons olhos treinador ficar pouco tempo no trabalho. Há casos emergenciais em que você precisa intervir, mas isso é exceção.

Qual será o próximo passo após a tríplice coroa (Libertadores, Mundial e Recopa)?
Traçamos sempre como meta disputar a Libertadores. E, se possível, vencer e ir ao Mundial. Esse é o topo, não há nada acima de ir para o Mundial. O desafio, todos os anos, é esse. Nossa próxima meta é voltar à Libertadores, manter o time disputando competições internacionais e que, com isso, aumente o número de torcedores que nós angariamos no mundo todo.

Com esses três títulos é possível mensurar o ganho da imagem do clube lá fora?
É inegável que o Corinthians é hoje um clube conhecido mundialmente, não só pelo Mundial. Antes, o Ronaldo ajudou nisso, a Libertadores também. Mas a surpresa foi que, ao chegarmos lá fora (no Japão), havia um bando de loucos nos aguardando, não daqui, de lá mesmo. Então é inegável que o Corinthians tem torcida nos quatro cantos do mundo. O que queremos é aumentar os adeptos, e isso só se faz mantendo um time competitivo.

Os títulos internacionais acabam com a pecha de que o Corinthians não é conhecido lá fora?
Isso acabou! No primeiro jogo (do Mundial) tinha 32 mil pessoas no estádio e eram corintianos. Tinha corintiano de tudo que é lado. E, no segundo jogo, pelo menos 50 mil eram corintianos. Jogamos no Pacaembu os dois jogos.

O estádio do Corinthians está 82% pronto e já consumiu cerca de R$ 600 milhões. Como está sendo custeado sem o empréstimo do BNDES?
A Odebrecht está bancando a obra até o financiamento e o dinheiro dos CIDs sair. Uma parte dos CIDs já saiu.

Quando sai o empréstimo?
Lidar com dinheiro público não é simples, a operação financeira exige uma série de requisitos. O empréstimo caminha, em breve sai.

O jogo de inauguração será em fevereiro?
O estádio estará pronto em dezembro e alguns detalhes vão ficar prontos em fevereiro. Antes de o Corinthians entregar o estádio para a Fifa, faremos algumas partidas lá. Ainda não pensamos no convidado do jogo inaugural, mas será uma festa.

O Corinthians disputará jogos do Paulistão e da Libertadores na Arena Corinthians antes da Copa?
Podemos. Queremos jogar assim que estiver em condições. Vamos ter uma saudade grande do Pacaembu, que nos deu muitas vitórias, mas vamos jogar lá, sim.

Fonte: Estadao

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