Tite rebate Marcelinho Carioca sobre possível influência de agentes em convocações
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Por Meu Timão
Tite lamentou colocações de Marcelinho Carioca sobre influência de empresários na Seleção
Divulgação/Divulgação
Técnico mais vencedor da história do Corinthians, Tite rebateu outro ídolo do Timão, o ex-jogador Marcelinho Carioca, nesta semana. Depois de ouvir que empresários possuem influência nas convocações da Seleção Brasileira, o treinador lamentou a postura de Marcelinho e falou em “observação baixa” de Pé de Anjo.
“Eu quero falar diretamente ao Marcelinho. Toma muito cuidado ao falar das pessoas, ao generalizar. Eu tenho 57 anos e tenho uma história atrás de mim. E os erros que eu vou cometer são técnicos e táticos. Agora, eu não admito que ninguém fique fazendo ilações”, disse Tite, em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil.
“Porque vir aqui no programa é fácil e mexe com as nossas vaidades. Respeito a quem respeita e tem toda uma história. Esse tipo observação que ele fez foi baixa”, acrescentou o técnico.
A crítica de Tite faz referência a declarações dadas por Marcelinho em abril de 2018, também em entrevista a um canal de televisão. O ex-meio-campista do Corinthians afirmou que, se tivesse um “grande empresário”, teria disputado três Copas do Mundo com a Amarelinha, em 1994, 1998 e 2002.
Além disso, na visão de Pé de Anjo, somente a participação de empresários dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) explicava algumas convocações então recentes – a equipe verde-amarela, note, se preparava para disputar o Mundial da Rússia.
“(...) O Tite é brilhante, é um gestor de pessoas, levou o mesmo time que estava na mão do Dunga ao patamar que está. É um trabalho brilhante do treinador. Recupera o emocional e a parte tática, faz o Paulinho jogar demais. Mas algumas convocações, como Giuliano e Neto... Se você buscar a fundo, é só ver quem é o representante”, declarou o ex-atleta, ao SporTV.
Marcelinho Carioca está entre os jogadores mais vitoriosos da história corinthiana, com oito títulos. Já Tite, à frente da Seleção Brasileira desde meados de 2016, levou o Timão a seis conquistas, dentre elas uma inédita e invicta Copa Libertadores da América e um Mundial de Clubes.
