Os números da primeira temporada de Eduardo Barroca como técnico do Corinthians Sub-20
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Por Andrew Sousa
Com a promoção de Dyego Coelho para auxiliar Osmar Loss no profissional, o Corinthians teve de buscar outro comandante para a equipe Sub-20. Bem sucedido no Botafogo, Eduardo Barroca foi o escolhido pela direção alvinegra para assumir o cargo. Com o término da temporada, já é possível analisar com mais clareza o início de sua trajetória no Timão.
Embora tenha ficado pelo caminho nas quartas de final do Brasileirão e ter amargado o vice do Paulistão Sub-20, o técnico tem motivos para se orgulhar de seu trabalho até aqui. Além do bom futebol mostrado por sua equipe em uma série de momentos, ele aproximou os garotos com o plantel profissional, muito por conta da amizade com Jair Ventura.
Mais do que integrar as equipes em treinos, Barroca potencializou talentos da equipe e tem muita influência na "quase promoção" de nomes como Fessin e Rafael Bilu - a dupla tem sido relacionada por Jair em uma série de partidas.
Números mostram evolução
Desde que chegou, em junho, Barroca comandou o Timãozinho em 30 oportunidades. Nesse período foram 19 vitórias, sete empates e apenas quatro derrotas, com 62 gols marcados e 34 sofridos. Com esses números, o aproveitamento do treinador é de 71,11% dos pontos que disputou.
Antecessor do atual técnico do Sub-20, Dyego Coelho deixou o comando da equipe com 54.17% de aproveitamento. Entre 2017 e 2018, foram 48 jogos, com 21 triunfos, 15 empates e 12 derrotas.
Indicados com moral
Mais do que potencializar nomes que já estava no Timão, como Bilu e Oya, Barroca também teve bom desempenho no mercado. Desde que desembarcou no Parque São Jorge, alguns jogadores chegaram sob sua indicação e ganharam papel importante no plantel alvinegro.
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Entre os nomes trazidos pelo técnico, destaque para Caetano. Lateral-esquerdo titular, o atleta também já apareceu entre os relacionados no time profissional de Jair Ventura. Além dele, Jordan Souza, que vinha sendo titular antes de se lesionar, e João Celeri também vieram do Botafogo, onde trabalharam com Barroca.