Implantado no Corinthians em 2015, o rodízio de capitães adotado por Tite e Fábio Carille foi encerrado no fim da última temporada, pelo técnico Jair Ventura. Pouco após chegar ao CT Joaquim Grava, o treinador definiu que a faixa ficaria apenas com Cássio, principal líder do evento. Em 2019, no entanto, a faixa voltará a não ter um único dono.

"Foi uma das primeiras conversas que eu tive com alguns jogadores, o primeiro foi o Cássio, e o Cássio na hora entendeu. E eu tinha certeza que ia ter essa resposta dele porque foi algo que funcionou muito bem dentro do Corinthians, foi algo que o Tite implantou. Com isso, você desenvolve lideranças dentro do grupo, então vai voltar (o rodízio), sim", afirmou, em entrevista ao GloboEsporte.com.

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A tendência, então, é que os nomes mais experientes do elenco se alternem no cargo, dividindo o peso de liderança dentro do vestiário. Atualmente, os nomes mais experientes do elenco são Cássio, Henrique, Fagner e Ralf. Dos reforços, Ramiro e Boselli já vestiram a faixa em seus antigos clubes.

"Já tem alguns jogadores que vão começar a ter a faixa, a trocar, e é claro que depois, no decorrer do ano, outros jogadores com esse perfil assumem", pontuou.

"Porque muitas vezes você não dá a faixa de capitão porque o cara fala demais, mas porque ele é exemplo dentro do grupo e ele reconhece. O Ralf é um cara quieto, mas sua liderança é de participação, de ser efetivo, de lutar o tempo todo", completou.

Mesmo com rodízio, vale frisar, Carille tem uma espécie de "capitão principal", que usa a faixa em finais e grandes partidas. Nos títulos conquistados pelo comandante, foi o próprio Cássio quem ergueu as taças.

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